Semiárido Cearense espera as águas do São Francisco para amenizar a seca
O acesso à água tratada segue sendo intermitente na comunidade, com distribuição alternada a cada dois dias Reprodução Na pequena comunidade...

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O acesso à água tratada segue sendo intermitente na comunidade, com distribuição alternada a cada dois dias
A principal barreira é o alto custo da energia elétrica necessária para bombear a água até suas plantações. Sem alternativas viáveis, Albino aposta na recuperação da barragem de Quixabinha, uma das obras do governo federal voltadas para reforçar o fornecimento de água na região. “Vamos ter irrigação se cair água no açude de Quixabinha”, afirmou. Ele também defende investimentos em energia solar para os agricultores familiares, como forma de reduzir os custos e garantir autonomia hídrica. “A conta de energia é cara demais. Dez metros cúbicos de água custam R$ 50 e isso não dá nem para o começo num sítio.”
Nesta segunda-feira, a esperança ganhou novo fôlego com a visita do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, à região. Ele esteve nas obras de recuperação da barragem de Quixabinha e inaugurou um novo Sistema de Abastecimento de Água no distrito de Palestina do Cariri. Segundo o governo federal, a estrutura deverá atender cerca de 32 mil pessoas em Mauriti, onde 16 dos 24 sistemas previstos já foram entregues. Os investimentos somam R$ 126,1 milhões, dos quais R$ 112,4 milhões vêm do Ministério da Integração e R$ 13,3 milhões do estado do Ceará.
O acesso à água tratada segue sendo intermitente na comunidade, com distribuição alternada a cada dois dias. Para Damiana da Silva, moradora do distrito, a seca é uma realidade conhecida desde a infância, mas há um sentimento de mudança. “Agora, devido à transposição, eu creio que a água vai chegar no Ceará.”
As ações fazem parte da Comitiva Caminho das Águas, iniciativa do governo federal que percorre os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, vistoriando e entregando obras ligadas ao Programa de Transposição do Rio São Francisco. Em meio à terra seca, brota a esperança de um futuro com mais dignidade e menos sede.
Na pequena comunidade de Canabravinha, distrito de Palestina do Cariri, em Mauriti, Ceará, a luta diária contra a seca ainda define o ritmo da vida. O agricultor Albino Viana cultiva mandioca, banana, milho e feijão com a esposa e os três filhos, mas enfrenta obstáculos cada vez maiores para manter sua produção diante da escassez de água. Apesar da proximidade com o canal de integração do Rio São Francisco, a irrigação continua fora de alcance para ele e muitos outros pequenos produtores.
A principal barreira é o alto custo da energia elétrica necessária para bombear a água até suas plantações. Sem alternativas viáveis, Albino aposta na recuperação da barragem de Quixabinha, uma das obras do governo federal voltadas para reforçar o fornecimento de água na região. “Vamos ter irrigação se cair água no açude de Quixabinha”, afirmou. Ele também defende investimentos em energia solar para os agricultores familiares, como forma de reduzir os custos e garantir autonomia hídrica. “A conta de energia é cara demais. Dez metros cúbicos de água custam R$ 50 e isso não dá nem para o começo num sítio.”
Nesta segunda-feira, a esperança ganhou novo fôlego com a visita do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, à região. Ele esteve nas obras de recuperação da barragem de Quixabinha e inaugurou um novo Sistema de Abastecimento de Água no distrito de Palestina do Cariri. Segundo o governo federal, a estrutura deverá atender cerca de 32 mil pessoas em Mauriti, onde 16 dos 24 sistemas previstos já foram entregues. Os investimentos somam R$ 126,1 milhões, dos quais R$ 112,4 milhões vêm do Ministério da Integração e R$ 13,3 milhões do estado do Ceará.
O acesso à água tratada segue sendo intermitente na comunidade, com distribuição alternada a cada dois dias. Para Damiana da Silva, moradora do distrito, a seca é uma realidade conhecida desde a infância, mas há um sentimento de mudança. “Agora, devido à transposição, eu creio que a água vai chegar no Ceará.”
As ações fazem parte da Comitiva Caminho das Águas, iniciativa do governo federal que percorre os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, vistoriando e entregando obras ligadas ao Programa de Transposição do Rio São Francisco. Em meio à terra seca, brota a esperança de um futuro com mais dignidade e menos sede.
Fonte: Sistema Paraíso