Entenda a cirurgia de estenose crânio-facial, de Rafaella Justus
Dois meses após realizar uma cirurgia crânio-facial, Rafaella Justus posou para fotos pela primeira vez ao lado dos pais Ticiane Pinheiro e ...
https://www.diariosobralense.com/2019/09/entenda-cirurgia-de-estenose-cranio.html
Dois meses após realizar uma cirurgia crânio-facial, Rafaella Justus posou para fotos pela primeira vez ao lado dos pais Ticiane Pinheiro e Roberto Justus. Ela nasceu com esteonose crânio-facial, uma má formação óssea do crânio, e realizou a operação para corrigir a estética. Já recuperada do tratamento, ela surpreendeu com a nova aparência durante o ensaio para a revista. Cirurgia só para estética - Nem todas as crianças com esteonose crânio-facial precisam passar por um processo cirúrgico.
"Há cranioestenoses simples, quando uma das suturas se fecha antes do tempo e não precisa ser operada, e cranioestenoses complexas, como a da Rafaella, em que várias suturas se fecham precocemente. Nesse último caso, é preciso fazer cirurgia para corrigir a estética", afirma o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.
De acordo com Breinis, as crianças que apresentam cranioestenose normalmente têm o "formato de crânio alongado e olhos rasos" e devem fazer a cirurgia antes dos seis meses de idade. "Quanto mais rápido for feito o processo cirúrgico, mais chances de ter resultados satisfatórios". Durante a cirurgia, os médicos abrem as suturas e fazem a remontagem dos ossos da cabeça e da face.
Em alguns casos mais comuns e menos graves, as crianças podem apresentar plagiocefalia posicional, que também é uma assimetria do crânio. "Muitas mães podem ficar angustiadas ao ver uma assimetria no crânio de seus filhos. Mas muitas deformidades podem ser corrigidas com órtese craniana, uma espécie de capacete que deve ser usado de três a quatro meses e corrige o problema para o resto da vida", conta Gerd Schreen, da clínica Cranial Care.
Entenda a esteonose crânio-facial
Assim como Rafaella, outras crianças também passam pelo mesmo problema. A estenose crânio-facial, ou cranioestenose, é diagnosticada logo após o nascimento e normalmente aparece com as síndromes de Crouzon (doença genética caracterizada por alterações congênitas na face e no crânio) e de Apert (doença genética caracterizada pela malformação do crânio, além de diversas alterações físicas e mentais), mas também pode surgir em crianças que não apresentam nenhuma síndrome.
"O crânio do adulto é uma peça completa. Já o da criança tem varias placas ósseas soltas, como se fosse um quebra-cabeça. A separação entre essas peças é chamada de sutura e a estenose ocorre quanto há um fechamento precoce dessas suturas", explica o especialista em assimetrias cranianas Gerd.
Fonte: Terra
Reprodução |
"Há cranioestenoses simples, quando uma das suturas se fecha antes do tempo e não precisa ser operada, e cranioestenoses complexas, como a da Rafaella, em que várias suturas se fecham precocemente. Nesse último caso, é preciso fazer cirurgia para corrigir a estética", afirma o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.
De acordo com Breinis, as crianças que apresentam cranioestenose normalmente têm o "formato de crânio alongado e olhos rasos" e devem fazer a cirurgia antes dos seis meses de idade. "Quanto mais rápido for feito o processo cirúrgico, mais chances de ter resultados satisfatórios". Durante a cirurgia, os médicos abrem as suturas e fazem a remontagem dos ossos da cabeça e da face.
Em alguns casos mais comuns e menos graves, as crianças podem apresentar plagiocefalia posicional, que também é uma assimetria do crânio. "Muitas mães podem ficar angustiadas ao ver uma assimetria no crânio de seus filhos. Mas muitas deformidades podem ser corrigidas com órtese craniana, uma espécie de capacete que deve ser usado de três a quatro meses e corrige o problema para o resto da vida", conta Gerd Schreen, da clínica Cranial Care.
Entenda a esteonose crânio-facial
Assim como Rafaella, outras crianças também passam pelo mesmo problema. A estenose crânio-facial, ou cranioestenose, é diagnosticada logo após o nascimento e normalmente aparece com as síndromes de Crouzon (doença genética caracterizada por alterações congênitas na face e no crânio) e de Apert (doença genética caracterizada pela malformação do crânio, além de diversas alterações físicas e mentais), mas também pode surgir em crianças que não apresentam nenhuma síndrome.
"O crânio do adulto é uma peça completa. Já o da criança tem varias placas ósseas soltas, como se fosse um quebra-cabeça. A separação entre essas peças é chamada de sutura e a estenose ocorre quanto há um fechamento precoce dessas suturas", explica o especialista em assimetrias cranianas Gerd.