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Ucrânia: Jornalista russa morre durante bombardeio, em Kiev

Oksana Baulina foi morta durante um ataque a bombas em Kiev, a jornalista produzia conteúdos para o site independente de notícias Insider, d...

Oksana Baulina foi morta durante um ataque a bombas em Kiev, a jornalista produzia conteúdos para o site independente de notícias Insider, da Rússia.

Créditos: Metro World News

Uma jornalista russa foi morta durante um bombardeio realizado em Kiev enquanto filmava a destruição causada pelos ataques em um shopping center da região. Acredita-se que Oksana Baulina seja a quinta jornalista morta desde o início da invasão russa na Ucrânia.

Foto: Reprodução

Conforme a publicação realizada pelo The Guardian, Oksana já havia trabalhado anteriormente para a Fundação Anticorrupção do líder da oposição russa, Alexander Navalny. No momento do ataque ela fazia uma reportagem para o site Insider, um veículo de comunicação independente da Rússia.

Além de Oksana, um outro civil morreu no ataque e outras duas pessoas ficaram feridas. As explosões foram registradas no distrito de Podolsky, em Kiev.


Em declaração, o Insider lamentou a morte da jornalista: “O Insider expressa suas mais profundas condolências à família e amigos de Oksana”.

“Continuaremos com a cobertura da guerra na Ucrânia, incluindo crimes de guerra como bombardeios realizados em áreas residenciais que resultaram na morte de civis e outros jornalistas”, afirma a publicação.

Ela foi a quinta jornalista morta durante o conflito

Oksana, de 42 anos, iniciou sua carreira em revistas especializadas em estilo de vida, mas depois de 10 anos decidiu direcionar seus esforços para um trabalho mais político ao se tornar produtora na Fundação Anticorrupção de Alexander Navalny.

Durante o período em que atuou na fundação, ela foi presa depois que a polícia russa invadiu a sede do grupo onde era realizada uma transmissão ao vivo.

Ela deixou a Rússia em 2021, quando a Fundação foi considerada uma “organização extremista”, mas continuou a realizar reportagens para o Insider e Coda Story. Durante a invasão, ela realizou diversas reportagens em Kiev e Lviv.

Sua morte foi confirmada pelo Chefe do sindicato dos jornalistas ucranianos por meio de um comunicado oficial publicado em seu Facebook. Segundo a publicação, ela foi vitimada ao retratar as consequências de um bombardeio.

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Por outro lado, Alexey Kovalev, editor de investigação do site de notícias russo Meduz, cuja sede fica na Letônia, homenageou a jornalista.

“Oksana deixou uma carreira de sucesso em revistas de luxo para se tornar uma ativista da oposição e defensora dos direitos humanos. Ela foi presa várias vezes depois que sua organização foi declarada como sendo extremista”.

Além de Oksana, outros quatro repórteres foram mortos em conflito, são eles: Brent Renaud, cineasta americano; Evgeny Sakun, cinegrafista da Kyiv Live TV; Pierre Zakrzewski, cinegrafista irlandês e Oleksandra Kuvshynova, produtora ucraniana.

Informações apontam que equipes de reportagem foram alvejadas mesmo após se identificarem como jornalistas, levantando a possibilidade de que os meios de informação foram tidos como alvos propositais.

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