Arthur do val acaba de retirar sua candidatura ao governo de SP
O deputado estadual Arthur do Val(Podemos-SP) — conhecido pelo canal de Youtube Mamãe Falei, disse neste sábado (5) que retirou sua pré-cand...

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O deputado estadual Arthur do Val(Podemos-SP) — conhecido pelo canal de Youtube Mamãe Falei, disse neste sábado (5) que retirou sua pré-candidatura ao governo de São Paulo. O anúncio vem após um áudio do parlamentar num grupo privado viralizar. No áudio, ele fala que as refugiadas ucranianas “são fáceis porque são pobres”.
Ele foi para a Ucrânia no início da semana para, segundo ele, “ver o que está acontecendo ‘in loco’”, durante a invasão do país pelas forças russas, lideradas pelo presidente Vladimir Putin.
Em nota, o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de S. Paulo), Carlão Pignatari, chamou o conteúdo do áudio de “repugnante e inaceitável”.
Foto: Reprodução |
“Os áudios que vazaram de uma conversa com amigos são lamentáveis. Não são corretos com as mulheres brasileiras, ucranianas e com todas as pessoas que depositam confiança em meu trabalho e, por isso, peço desculpas. Não tenho compromisso com o erro. Por isso, entrei em contato com o presidente do Podemos, Renata Abreu, para retirar minha pré-candidatura ao governo de São Paulo. Faço isso por entender que nesse momento delicado da política nacional é necessário preservar o árduo trabalho de todos aqueles que se dedicam na construção de uma terceira via. O projeto não merece que minhas lamentáveis falas sejam utilizadas para atacá-lo”, escreveu em seu Instagram.
Neste sábado, ao desembarcar no Brasil, voltando do país do Leste Europeu, o deputado se desculpou pelas suas falas. “Foi errado o que falei, não é isso que eu penso. O que falei foi um erro num momento de empolgação”, disse à imprensa ao ser abordado no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
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Ele foi para a Ucrânia no início da semana para, segundo ele, “ver o que está acontecendo ‘in loco’”, durante a invasão do país pelas forças russas, lideradas pelo presidente Vladimir Putin.
Em nota, o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de S. Paulo), Carlão Pignatari, chamou o conteúdo do áudio de “repugnante e inaceitável”.