Ceará deve incluir mel na merenda escolar e fortalecer produção local
Mel cearense tem como principal destino os Estados Unidos, que devem reduzir consumo com o tarifaço Reprodução O Governo do Ceará se prepar...

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Mel cearense tem como principal destino os Estados Unidos, que devem reduzir consumo com o tarifaço
O Governo do Ceará se prepara para firmar, no próximo dia 3 de outubro, contrato para a compra de cerca de 170 toneladas de mel por mês destinadas à merenda escolar da rede estadual. A medida busca reduzir os impactos da sobretaxa imposta pelos Estados Unidos ao produto brasileiro, que afetou diretamente os apicultores cearenses — responsáveis por mais de 85% da exportação do mel local para o mercado norte-americano.
De acordo com a Federação Cearense de Apicultores (Fecap), aproximadamente 400 mil estudantes deverão receber semanalmente sachês de mel na alimentação escolar, o que corresponde a mais de 42 toneladas do produto por semana. O fornecimento será remunerado com base na tabela da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em torno de R$ 61 por quilo.
Para o presidente da Fecap, Joventino Neto, a iniciativa garante um alívio imediato aos produtores. “É uma alternativa que assegura renda justa e evita a dependência dos atravessadores. Além disso, pode estimular o consumo de mel dentro do próprio Ceará, ainda muito inferior ao de países como Estados Unidos e Alemanha”, avaliou.
A política de compras públicas também deverá contemplar outros produtos regionais, como castanha de caju, peixe, cajuína e água de coco, fortalecendo cadeias produtivas locais que sofrem com oscilações no comércio exterior.
Enquanto isso, novos mercados começam a se abrir. Uma empresa alemã já demonstrou interesse em adquirir até 2 mil toneladas do mel multifloral cearense a partir de 2026. O mel de aroeira, produzido no Sertão dos Inhamuns e recentemente reconhecido com Indicação Geográfica, também desperta atenção de importadores europeus.
Para o engenheiro-agrônomo Paulo Airton de Macedo e Silva, a retomada do comércio com a Europa pode trazer novas oportunidades. “O consumidor europeu exige padrões de qualidade mais rigorosos, mas isso pode impulsionar a profissionalização dos apicultores e ampliar a visibilidade do mel cearense no mercado internacional”, destacou.
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Reprodução |
O Governo do Ceará se prepara para firmar, no próximo dia 3 de outubro, contrato para a compra de cerca de 170 toneladas de mel por mês destinadas à merenda escolar da rede estadual. A medida busca reduzir os impactos da sobretaxa imposta pelos Estados Unidos ao produto brasileiro, que afetou diretamente os apicultores cearenses — responsáveis por mais de 85% da exportação do mel local para o mercado norte-americano.
De acordo com a Federação Cearense de Apicultores (Fecap), aproximadamente 400 mil estudantes deverão receber semanalmente sachês de mel na alimentação escolar, o que corresponde a mais de 42 toneladas do produto por semana. O fornecimento será remunerado com base na tabela da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em torno de R$ 61 por quilo.
Para o presidente da Fecap, Joventino Neto, a iniciativa garante um alívio imediato aos produtores. “É uma alternativa que assegura renda justa e evita a dependência dos atravessadores. Além disso, pode estimular o consumo de mel dentro do próprio Ceará, ainda muito inferior ao de países como Estados Unidos e Alemanha”, avaliou.
A política de compras públicas também deverá contemplar outros produtos regionais, como castanha de caju, peixe, cajuína e água de coco, fortalecendo cadeias produtivas locais que sofrem com oscilações no comércio exterior.
Enquanto isso, novos mercados começam a se abrir. Uma empresa alemã já demonstrou interesse em adquirir até 2 mil toneladas do mel multifloral cearense a partir de 2026. O mel de aroeira, produzido no Sertão dos Inhamuns e recentemente reconhecido com Indicação Geográfica, também desperta atenção de importadores europeus.
Para o engenheiro-agrônomo Paulo Airton de Macedo e Silva, a retomada do comércio com a Europa pode trazer novas oportunidades. “O consumidor europeu exige padrões de qualidade mais rigorosos, mas isso pode impulsionar a profissionalização dos apicultores e ampliar a visibilidade do mel cearense no mercado internacional”, destacou.
Fonte: Sistema Paraíso