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Chuva de peixes em Honduras: o que pode ser?

Na cidade de Yoro, em Honduras, uma chuva de peixes acontece anualmente. Será verdade ou lenda? Créditos: olhardigital.com.br Reprodução Em ...

Na cidade de Yoro, em Honduras, uma chuva de peixes acontece anualmente. Será verdade ou lenda?

Créditos: olhardigital.com.br

Reprodução

Em Yoro, uma cidade de quase 500 mil habitantes no interior de Honduras, um fenômeno impressionante acontece uma ou duas vezes ao ano: peixes caem do céu, em tempestades que semelhantes a descritas em textos bíblicos.

Segundo a lenda local, em meados de 1800, a pobre cidade passava por um período de muita fome quando um missionário católico vindo da Espanha passou pelo local. Vendo a angustiante situação dos moradores, ele teria orado a Deus por alimentos. Algum tempo depois os peixes começaram a cair do céu, e desde lá todos os anos acontece a Lluvia de Peces, em português, chuva de peixes.

O que causa essa tempestade?

O fenômeno tem uma possível explicação científica, comum de outras chuvas de animais, como sapos e cobras. Grandes colunas de águas, como tornados, se formam no oceano e sugam os peixes, carregando-os com a tempestade até caírem sobre Yoro.

Cientistas nunca determinaram se é exatamente isso que acontece, e alguns até discordam da possibilidade de uma tempestade conseguir carregar os peixes por cerca de 72 quilômetros desde o oceano, e fazer com que eles sempre caim sobre a cidade.

Chuva de peixes vira fonte de renda

Mas independente da razão, uma empresa de publicidade viu a possibilidade de ajudar os moradores que vivem com menos de 1 dólar por dia, transformando a chuva em uma fonte de renda. Além de atrair alguns turistas para um festival que homenageia o missionário, enterrado na cidade, agora os peixes também se tornaram um raro produto culinário.


No dia 23 de abril, quando aconteceu a última chuva, os moradores de Yoro saíram pelas ruas “pescando” os peixes que caiam do céu, que incluía tilápias, pargos e robalos. Depois disso eles foram levados para um centro de coleta, onde cada quilo de peixe era trocado por em média 13 dólares, a depender da espécie.

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