Goiano quebra recorde mundial ao fisgar pirarara com mais de 70 kg | Diário Sobralense News

Goiano quebra recorde mundial ao fisgar pirarara com mais de 70 kg

Pesca aconteceu em agosto de 2022, no Rio Xingu, em Mato Grosso . Antônio Pedro, de 26 anos, tentava o recorde há 10 anos Créditos: Metrópol...

Pesca aconteceu em agosto de 2022, no Rio Xingu, em Mato Grosso. Antônio Pedro, de 26 anos, tentava o recorde há 10 anos

Créditos: Metrópoles
Reprodução/redes sociais

Goiânia – Essa não é mais uma “história de pescador“. O empresário goiano Antônio Pedro, de 26 anos, quebrou um recorde mundial ao pescar uma pirarara com 1,4 metro e mais de 70 quilos. O peixe, conhecido como tubarão de água doce, foi fisgado no Rio Xingu, em uma terra indígena, em Mato Grosso.

De acordo com Antônio, a pesca aconteceu em agosto do ano passado, no entanto, o recorde só foi reconhecido pela International Game Fish Association (IGFA) em dezembro. Segundo ele, a tentativa de recorde já durava 10 anos.

A pirarara é um bagre nativo das bacias do Rio Amazonas, Tocantins e Araguaia. Segundo o pescador, ele já chegou ao local da pesca sabendo o peixe que precisava fisgar. “Estou neste ramo desde muito tempo. Saímos de Goiânia e pegamos mais de mil quilômetros e, quando chegamos lá, eles [indígenas] falaram que tinham peixes fora do normal. Já tinha em mente o tamanho do recorde passado e o tamanho do peixe que precisava pegar”, disse ele ao portal G1.

Segundo Antônio, o recorde anterior também pertencia a outro brasileiro, porém, as dimensões do peixe eram bem menores, já que pesava cerca de 40 quilos e tinha 1,3 metros. Ou seja, sete centímetros e 30 quilos a menos.

Susto

Ainda segundo Antônio, ao pescar o peixe, ele teve um grande susto e o sonho, literalmente, quase foi por água abaixo. De acordo com ele, quando a pirarara subiu à flor d’água, ele viu que o animal estava apenas com o anzol frouxo no canto da boca. Ao ser colocado dentro da canoa, o anzol saiu da boca do peixe sozinho.

O peixe demorou cerca de três minutos para ser retirado de dentro da água. Segundo ele, não encontrou palavras para descrever a emoção do momento. “Eu chorava, pulava, dava pirueta. Estava anestesiado, foi uma coisa fora do normal. Cada dia que passa, que eu olho, eu fico agradecido. Mandei fazer uma arte em tamanho real do peixe porque as pessoas não têm noção da dimensão. Ele era muito grande, muito gordo”, explicou.
Regras

Antônio conta ainda que precisou seguir diversos critérios para alcançar o recorde mundial. Segundo ele, as condicionantes são complexas e não basta apenas pescar o animal é preciso medir, pesar e registrar cada momento e sem a ajuda de terceiros. Ainda de acordo com ele, as medições devem ser feitas em locais planos e sem água.

Os equipamentos utilizados também devem seguir as normas exigidas pelos órgãos mundiais de pesca esportiva.

Agora, o pescador afirma que pretende seguir com os recordes buscando novos peixes como tucunaré amarelo, tucunaré azul e tucunaré açu.

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