Doença deixa os “olhos verdes” e assusta australianos | Diário Sobralense News

Doença deixa os “olhos verdes” e assusta australianos

O aumento no número de australianos com a “ doença do olho verde ”, batizada “Christmas Eye” (“Olho de Natal”, em tradução livre), tem gerad...

O aumento no número de australianos com a “doença do olho verde”, batizada “Christmas Eye” (“Olho de Natal”, em tradução livre), tem gerado grande apreensão entre a população local. Mais de 30 casos foram registrados. A síndrome provoca a mudança na tonalidade do olho infectado, geralmente para uma cor esverdeada, e causa dores.

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Foto: Reprodução

A doença, também denominada “síndrome de Albury-Wodonga (localizada na região sul da Austrália)”, ou “ceratite de ceifador”, é uma infecção ocasionada por secreções tóxicas de uma pequena espécie de besouro, conhecido como orthoporus, que mede meio milímetro e é dificilmente visto a olho nu.

Conforme o optometrista Rob Holloway, em entrevista à rede de televisão australiana 7 News, a doença costuma aparecer durante o verão da Austrália — por isso, a ligação com o Natal.

Sintomas do "olho verde"

Os infectados normalmente acordam com dor intensa nas primeiras horas da manhã, provavelmente depois de estarem ao ar livre, entre a vegetação onde o besouro teria os infectado.

As características clínicas comuns são: 1) dor ocular intensa; 2) inchaço palpebral; 3) aumento na produção de lágrimas; 4) fotofobia; 5) diminuição da capacidade visual. Os dois últimos problemas têm duração de 2 a 4 semanas.

A doença é autolimitada e a resolução completa dos sintomas pode levar até seis semanas. Longa cicatrização da córnea e perda da visão são casos raros, mas que já foram relatados. Até o momento, não há registros de casos de transmissão entre pessoas.

De acordo com Holloway, embora a doença seja grave, ela costuma ser tratada facilmente e não deixa sequelas, com o uso de colírios anti-inflamatórios e antibióticos. O meio de se proteger contra a infecção é usar óculos de proteção quando estiver ao ar livre, nas áreas em que o animal é detectado. O problema foi descrito pela primeira vez na década de 1970.

Fonte: Revista Oeste

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