O perfil de Dahbia, a mulher que raptou, estuprou e matou a menina Lola, de 12 anos | Diário Sobralense News

O perfil de Dahbia, a mulher que raptou, estuprou e matou a menina Lola, de 12 anos

Versão da “sem-teto com histórico de problemas mentais” estava errada. Assassina é extremamente vaidosa e mantinha rotina vibrante no TikTok...

Versão da “sem-teto com histórico de problemas mentais” estava errada. Assassina é extremamente vaidosa e mantinha rotina vibrante no TikTok. Veja vídeos e fotos

Créditos: Revista Forum

Dahbia B., principal acusada de matar a menina Lola, na França.

O assassinato da pequena Lola Daviet, de 12 anos, no coração de Paris, ocorrido exatamente há uma semana (14), segue perturbando a sociedade francesa. Um dos crimes mais cruéis e emblemáticos dos últimos anos, a menina loirinha e doce que fazia patinação artística foi raptada quando saía da escola, a poucos metros de casa, levada para um apartamento no mesmo prédio em que vivia, estuprada, torturada e morta por asfixia por uma mulher de 24 anos de nacionalidade argelina, cuja irmã também morava no mesmo edifício. Seus pés foram marcados com os números “zero” e “um” e seu corpo estava parcialmente esmagado, sendo depois ser descartado numa grande caixa plástica.

A menina Lola Daviet, de 12 anos, assassinada em Paris

Assim que a barbaridade veio à tona, poucas horas depois, as autoridades francesas já haviam chegado à assassina, que foi flagrada entrando com a menina no prédio e mais tarde saindo com a caixa onde estava o cadáver da criança. As informações propagadas mundo afora apontavam para uma mulher que seria sem-teto, com graves problemas psiquiátricos e que perambularia de um canto para o outro, importunando inclusive a irmã, que vivia legalmente na França.

Nos dias seguintes, um suposto desentendimento entre a acusada e a mãe da vítima, que era síndica do prédio e se negou a dar uma cópia da chave da portaria para a mulher argelina, surgiu como linha de investigação.

Agora, uma semana após o choque inicial, as informações começam a mudar. O perfil descrito até então pelos investigadores em nada bate com a realidade de Dahbia Benkired, a jovem que há seis anos entrou no país europeu de forma lícita, com um visto de estudante, mas que agora tinha uma ordem vencida do serviço imigratório para deixar o território francês.

Dahbia Benkired vivia com um conhecido e periodicamente passava dias com a irmã no apartamento que fica no prédio onde a pequena Lola morava. Nos hospitais psiquiátricos e nos serviços de urgência que atendem casos de todos os tipos em Paris, a mulher argelina jamais foi vista ou atendida. Ou seja, ainda que possa ter graves problemas mentais, esse histórico não era de conhecimento público e ela nunca se tratou na França dessas patologias.

Outro dado falso é sobre a condição de “sem-teto” que vivia “perambulando”, toda "maltrapilha". Dahbia Benkired era extremamente vaidosa e mantinha vida muito intensa nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde mantém mais de 2 mil seguidores. Seu perfil foi descoberto e dezenas de fotos e vídeos da jovem assassina retratam uma mulher sempre arrumada, com cortes de cabelo modernos e aparentemente feito por profissionais, maquiada com produtos caros e posando em vários locais, como em regiões litorâneas, dentro de clubes que ficam instalados nas areias do litoral francês do Mar Mediterrâneo.

As expressões também não parecem bater com a personalidade notoriamente perturbada que a Polícia Nacional e Ministério Público franceses descreveram. Ela sorri, faz coreografias, danças sensuais e dubla as músicas que servem de trilha sonora para suas postagens.

Veja (AQUI) vídeos e fotos de Dahbia Benkired

Diante do crime horrendo e da comoção da sociedade francesa, para não falar da indignação por Dahbia Benkired não ter sido expulsa pelas autoridades, já que mantinha uma ordem de expulsão que ele mesma deveria cumprir, embora a tenha ignorado, as autoridades agora têm tido mais cuidado com as informações que repassam para a imprensa e a opinião pública.

Veja também:

O que já foi confirmado é que Dahbia responde coisas desconexas sobre o crime, ora assumindo que o cometeu, ora contando histórias delirantes. Amigos e a irmã disseram que a jovem vinha apresentando sonambulismo ultimamente, o despertar noturno inconsciente. Eles dizem também que ela estava muito estranha de tempos para cá e que realmente parecia estar surtada, ou sob perturbação psíquica.

Uma perícia psiquiátrica mais minuciosa já foi marcada pela Polícia Nacional, embora a data não tenha sido divulgada. Os médicos querem saber se Dahbia realmente está com uma doença mental grave que interfere em sua lucidez, já que nos primeiros contatos com profissionais desta área ela contou que vinha vendo e conversando com “fantasmas”.

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