Pastora batista celebra cerimônia de casamento de duas mulheres: 'Fruto de muita luta'
Celebração foi considerada um marco para a igreja Redação iBahia No último sábado (4), em Maceió , uma pastora da Igreja Batista celebrou...
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Celebração foi considerada um marco para a igreja
Redação iBahia
No último sábado (4), em Maceió, uma pastora da Igreja Batista celebrou pela primeira vez a união de duas mulheres. Apesar de já ter realizado outros casamentos, foi a primeira vez que Odja Barros concedeu a benção a um casal homoafetivo.
No último sábado (4), em Maceió, uma pastora da Igreja Batista celebrou pela primeira vez a união de duas mulheres. Apesar de já ter realizado outros casamentos, foi a primeira vez que Odja Barros concedeu a benção a um casal homoafetivo.
Foto: Reprodução |
O casamento ocorreu em um salão de festas em Maceió e uma das primeiras realizadas no país entre pessoas do mesmo sexo por pastores batistas. A primeira, até o momento, celebrada por uma mulher.
"Senti frio na barriga de emoção, de saber que estava vivendo algo que é fruto de muita luta. Como pastora feminista, queria muito que minha primeira celebração de casamento igualitário fosse com duas mulheres", contou a pastora e teóloga à Universa, do UOL.
Historicamente, a denominação batista é uma das mais conservadoras e tradicionais igrejas evangélicas do país. Por conta disso, a celebração foi um marco para a igreja.
"Eu sei que, até na luta LGBTQI+, as conquistas das mulheres vêm com mais dificuldade. por isso me senti tão honrada e privilegiada de ser celebrante de um momento novo e histórico dentro da tradição de igrejas batistas no Brasil", concluiu.
A pastora Odja é conhecida por suas lutas em defesa de minorias e pessoas vulneráveis. Em 2016, ela foi expulsa da Convenção Batista por aceitar incluir e batizar pessoas homossexuais. Até sábado, ela não havia realizado nenhuma cerimônia de casamento homoafetivo.
"Senti frio na barriga de emoção, de saber que estava vivendo algo que é fruto de muita luta. Como pastora feminista, queria muito que minha primeira celebração de casamento igualitário fosse com duas mulheres", contou a pastora e teóloga à Universa, do UOL.
Historicamente, a denominação batista é uma das mais conservadoras e tradicionais igrejas evangélicas do país. Por conta disso, a celebração foi um marco para a igreja.
"Eu sei que, até na luta LGBTQI+, as conquistas das mulheres vêm com mais dificuldade. por isso me senti tão honrada e privilegiada de ser celebrante de um momento novo e histórico dentro da tradição de igrejas batistas no Brasil", concluiu.
A pastora Odja é conhecida por suas lutas em defesa de minorias e pessoas vulneráveis. Em 2016, ela foi expulsa da Convenção Batista por aceitar incluir e batizar pessoas homossexuais. Até sábado, ela não havia realizado nenhuma cerimônia de casamento homoafetivo.