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Bolsonaro diz que Ministério da Saúde vai desobrigar uso de máscaras para vacinados

O presidente voltou a criticar medidas restritivas e de lockdown adotadas por governadores e prefeitos Agência O Globo O presidente Jair Bol...

O presidente voltou a criticar medidas restritivas e de lockdown adotadas por governadores e prefeitos

Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, irá publicar um parecer desobrigando o uso de máscaras para aqueles que já foram vacinados contra a Covid-19.



— Por coincidência, olha a matéria para a imprensa, acabei de conversar com um tal de Queiroga. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados. Para tirar esse símbolo, que obviamente tem sua utilidade, para quem está infectado — disse o presidente.

Bolsonaro não explicou quando a norma será publicada, nem deu mais detalhes. Durante o discurso, realizado durante evento do Ministério do Turismo, Bolsonaro citou diversas realizações do seu governo.

O presidente voltou a criticar medidas restritivas e de lockdown adotadas por governadores e prefeitos. Bolsonaro voltou a repetir a teoria, sem comprovação científica, de que houve super notificação de óbitos por Covid.

No início da semana, o presidente citou um documento, incluído de forma supostamente irregular no sistema do Tribunal de Contas da União, que afirmava que mais da metade dos óbitos de Covid-19 notificados no ano passado não foram causados pela doença.

— Em cima desse relatório, que é do próprio TCU, que se investigue quanto porcento de óbitos não foram vitimados por Covid. Porque se se confirmar, apesar de não ser conclusivo, mas com indício muito forte de que 60% (de mortes não foram por Covid), segundo projeções, digo, não confirmadas pelo TCU, e subtrairmos do número de morte (total), o Brasil será um dos países de menor número de mortes por milhão de habitantes por Covid-19 — afirmou o presidente.

Assim como repetido ontem, em agenda com igrejas evangélicas de Goiás, Bolsonaro atribuiu esse resultado, que não tem comprovação, ao uso de hidroxicloroquina no tratamento de Covid-19.

Durante o discurso, Bolsonaro defendeu alguns dos integrantes do chamado "gabinete paralelo" que o aconselhou durante a pandemia, muitas vezes indo contra a recomendação do Ministério da Saúde.

— E se tudo se confirmar, pelo que, se Deus quiser, parece que vai se confirmar com as evidências, estávamos no caminho certo — afirmou.

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