O retorno à Lua, 50 anos depois
NASA anuncia retorno à Lua pela primeira vez em 50 anos Agência FAPESP Nasa / Divulgação A pouco mais de um mês de completar 50...
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NASA anuncia retorno à Lua pela primeira vez em 50 anos
Agência FAPESP
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| Nasa / Divulgação |
A pouco mais de um mês de completar 50 anos da chegada do homem à Lua, intensifica-se a movimentação no setor aeroespacial para permitir em breve o retorno ao satélite natural da Terra.
A Nasa, agência espacial norte-americana, e empresas privadas correm para tentar cumprir uma meta anunciada em março deste ano pelo governo dos Estados Unidos de levar astronautas norte-americanos no polo sul da Lua em 2024. O desejo de voltar ao satélite terrestre envolve de novo interesses políticos, marcados pela capacidade de mobilizar os recursos humanos e financeiros para alcançar a meta, além da busca pela primazia tecnológica, dessa vez ameaçada pela China, uma potência emergente no setor espacial. Entre as razões para voltar à Lua, astro ao qual foi possível chegar no final dos anos 1960 graças ao aprimoramento de foguetes criados durante a Segunda Guerra Mundial, estão os objetivos científicos (conhecer mais sobre o astro e sobre a vida humana no espaço), além da exploração de riquezas naturais e a criação de uma cadeia econômica envolvendo mineração, comunicação, transporte de cargas, passageiros, entre outras possibilidades.
Caso venha a ocorrer, a ocupação e a exploração lunar podem seguir os moldes do que ocorreu na Antártida, continente em que só estão presentes os países que demonstram capacidade de realizar pesquisas científicas substanciais na região. Por ora, o Brasil conta com um projeto privado, o Garatéa-L, que pretende enviar um nanossatélite com um experimento biológico para a órbita lunar em 2022.
