Caso Daniel: investigação mostra que Edison Brittes pode fazer parte de organização criminosa
Edison Brittes, assassino confesso da morte do ex-jogador do São Paulo Daniel Corrêa, pode fazer parte de uma rede criminosa. Enquanto a...
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Daniel foi morto com requinte de crueldade na RMC – Foto Divulgação |
Conforme reportagem, um dos fatos que levantaram suspeita é que, no dia do assassinato, o suspeito usava o chip de um homem executado em 2016. "Esse rapaz tinha como atividade principal a receptação e adulteração de veículos roubados", disse Salles.
Ficha suja
Brittes já responde a dois processos por receptação de veículos roubados. Ele também já foi preso duas vezes por porte ilegal de armas. A última detenção ocorreu em junho deste ano. Conforme informações contidas no boletim de ocorrência, em depoimento, dentro da delegacia, Juninho Riqueza, como é conhecido pelos amigos, disse que, além de ser amigos de policiais, ia entrar em contato com o deputado estadual, Rubens Recalcalti.
O parlamentar, que aparece em um vídeo desejando parabéns à esposa de Brittes, Cristiana, é delegado aposentado e réu por assassinato cometido em 2015. "Esse processo é de uma abordagem policial, que adveio a morte do indivíduo que atirou contra a equipe policial", justificou Claudio Dalledone, advogado de Rubens e Edison, acrescentando que o deputado não é amigo da família. "Era um compromisso político".
Nas imagens, sentado junto ao delegado, também está o policial civil Edenir Canton, que está afastado das funções desde julho passado e é acusado de assassinato junto com Recalcalti. Ele também ainda responder por participar de organização criminosa e extorsão mediante sequestro.
Outro inquérito
As novas investigações da polícia vão apurar se o policial era mesmo o dono do carro que Brittes usou para transportar o corpo do jogador Daniel. Brittes também usava uma moto, que está em nome de um traficante preso e já foi apreendida. "Ele não tem envolvimento com o traficante ou o narcotráfico", concluiu Dalledone.
Entenda o caso
O meia Daniel, ex-São Paulo e que estava emprestado ao São Bento, foi encontrado morto em um matagal em São José dos Pinhais, no Paraná, no último dia 27. Ele foi achado nu, com o pescoço cortado em dois lugares e o pênis decepado. Até o momento, sete pessoas já foram presas.
O casal Edison e Cristiana Brittes, além da filha, Allana, serão indiciados por homicídio qualificado e coação de testemunhas pela morte do jogador. Outros quatro jovens, sendo um deles primo de Cristiana, também foram detidos.
Fonte: Notícias ao Minuto