Antes de ser assassinado, jogador Daniel contou por WhatsApp que fez sexo com mulher casada; suspeito está preso | Diário Sobralense News

Antes de ser assassinado, jogador Daniel contou por WhatsApp que fez sexo com mulher casada; suspeito está preso

Reprodução/Instagram/WhatsApp Uma troca de mensagens entre o jogador Daniel Corrêa, de 24 anos, e um amigo reforça a tese de que a moti...

Reprodução/Instagram/WhatsApp
Uma troca de mensagens entre o jogador Daniel Corrêa, de 24 anos, e um amigo reforça a tese de que a motivação do assassinato do atleta foi passional. A conversa via WhatsApp foi divulgada na quinta-feira (1º) pelo colunista do R7 Cosme Rímoli. O meia conta para o conhecido que fez sexo com uma dona de casa comprometida e chega a enviar uma foto ao lado dela. O marido da mulher foi preso em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, suspeito de cometer o crime. Edison Brittes garante que apenas reagiu a uma tentativa de estupro à sua esposa.
Quatro pessoas são apontadas pela Polícia Civil do Paraná como suspeitas de envolvimento direto no assassinato do ex-jogador. O principal suspeito foi preso, junto com a filha de 18 anos, em sua própria casa. A esposa e mãe da jovem se apresentou à polícia na quarta (31) e também foi detida para “averiguação”.
Segundo a Polícia Civil, Daniel começou a ser agredido na casa da família, logo após uma festa de comemoração de aniversário da garota de 18 anos. O jogador estava com amigos na casa noturna onde acontecia o evento e, em seguida, todos seguiram para a residência. Uma das versões investigadas pelas autoridades é de que o marido traído descobriu sobre a relação sexual da esposa com o jogador e começou a agredi-lo.

Reprodução/WhatsApp


O advogado Cláudio Dalledone, que defende o suspeito de cometer o crime e sua esposa, relata que o caso trata-se de um pai de família que se viu na contingência de ter que reagir a um estupro que estava ocorrendo contra sua mulher. Ele ainda afirma que as prisões da filha e esposa do suspeito são temporárias.

Testemunha-chave

Um dos convidados da comemoração do aniversário de Alana presenciou o momento das agressões a Daniel. A testemunha contou à TV Globo que foi ameaçado por Edson ao tentar impedir o espancamento do atleta.
“Ouvi muita gritaria pedindo socorro para que acudisse, para que não acontecesse uma tragédia. Nisso eu fui pela janela pelo lado de fora e avistei o que estava acontecendo. O rapaz que veio a óbito estava sendo enforcado, apanhando muito, muito. Nisso entraram mais dois rapazes e ajudaram a bater nele. Eu tentei acudir para impedir a tragédia, mas não tem o que fazer. No momento que eu tento separar, o rapaz em questão (Edson) olha pra mim e fala: ‘Sai daqui seu c****. Você não me ajudou. Você vai ser o próximo’. Depois entrou mais um no quarto, arrancaram ele do quarto já bem machucado, bem debilitado. Jogaram ele um pouquinho para fora da garagem e continuaram a espancar ele. Falaram palavras de baixo calão. E um deles disse: ‘Mexeu com mulher de bandido, vai morrer”, disse.

O suspeito


Reprodução/RPC

Antes de ser preso, em entrevista à RPC (afiliada da Globo em Curitiba), o empresário Edson Brittes Júnior disse que perdeu o controle quando agrediu Daniel por acreditar que sua esposa estava sendo estuprada.
“De repente, uns 40 minutos depois que eles tinham chegado, eu escuto gritos: ‘Socorro, socorro, socorro!’. E eu: ‘Meu Deus, é a Cris’. Quando eu cheguei no meu quarto, fui forçar a porta, a porta fechada. Falei: ‘Meu Deus, a Cris não fecha a porta’. Eu peguei e dei uma ombrada na porta e arrebentei a porta. Quando eu me deparo, Daniel tá em cima dela, tentando estuprar a minha mulher. Nesse momento que eu vi isso, eu saí de mim. Eu fiquei desesperado. Fiquei aterrorizado de ver aquilo. Foi muito, muito triste. Eu só queria ajudar minha mulher. Era só a única coisa que eu queria, era ajudar uma mulher sozinha e indefesa. Nisso eu tirei ele de cima dela. Tirei ele de cima dela e deitei ele em cima da cama e comecei a segurar ele. Lembrando, ele estava só de cueca na minha cama”, disse Edson.
“Eu bati muito nele. Muito, muito. Tirei ele para fora da casa, não sei se estava acordado, desacordado, se só tinha fechado o olho”, afirmou o suspeito. Depois da agressão, segundo ele, o empresário colocou Daniel no porta-malas do carro e o tirou da casa, junto de três amigos. Ele conta que os amigos tentaram o impedir de cometer o crime, “mas não iam conseguir” em função de seu descontrole emocional.
Edson Brittes Júnior disse que usou uma faca para matar o jogador. “Eu não pensava em nada. Eu tinha uma faca no carro, uma faca pequena, que eu usava no carro, que fica junto com as ferramentas no porta malas. Eu não sabia que eu ia fazer aquilo, eu estava desesperado, fora de mim. Olhei no porta-malas e vi o que tinha”, relatou o suspeito.
O corpo de Daniel Corrêa de Freitas foi encontrado no sábado (27), em uma mata perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais. A Polícia Civil investiga o caso. As prisões temporárias valem por 30 dias.

Fonte: bhaz.com.br

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