Estudo investiga epidemia de dor de cabeça na população mundial
Estudo aponta epidemia de dor de cabeça que afeta populações no mundo inteiro; mulheres são as mais afetadas Reprodução Quase quatro em cada...
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Estudo aponta epidemia de dor de cabeça que afeta populações no mundo inteiro; mulheres são as mais afetadas
Quase quatro em cada 10 pessoas sofrem de dores de cabeça — especialmente enxaqueca —, um cenário global sem avanços desde a década de 1990, segundo o maior estudo já realizado sobre o tema. Segundo a análise Global Burden of Disease, publicada na The Lancet Neurology, 2,9 bilhões tiveram o problema em 2023, ano de referência do estudo liderado pela Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (quando a população mundial estimada era de 8 bilhões).
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“A carga global atribuída às dores de cabeça permanece uma preocupação substancial de saúde, como a sexta maior causa de anos vividos com incapacidade (YLDs) no planeta”, alerta Andreas Kattem Husoy, principal autor da pesquisa, que atualiza mais de três décadas de dados mundiais. Pela primeira vez, o levantamento adiciona estimativas mais detalhadas sobre o tempo que os pacientes passam sintomáticos, com diferenças por idade e sexo.
A prevalência dos três principais tipos de dor — enxaqueca, cefaleia do tipo tensional e cefaleia por uso excessivo de medicação — permaneceu praticamente estável no período avaliado, sendo que a incapacidade gerada pela enxaqueca continua elevada, particularmente entre mulheres.
De acordo com o estudo, mulheres chegam a passar 12,7% de todo o ano com dor de cabeça em casos de enxaqueca. Já os homens ficam em torno de 8,6% do tempo com o diagnóstico.
Os pesquisadores defendem que a chave para reduzir a carga global das cefaleias é a criação de serviços estruturados de atendimento, integrados à atenção primária, combinados com estratégias educativas que orientem o uso correto de medicamentos agudos e ampliem o acesso a terapias preventivas.
Fonte: Correio Braziliense.
“A carga global atribuída às dores de cabeça permanece uma preocupação substancial de saúde, como a sexta maior causa de anos vividos com incapacidade (YLDs) no planeta”, alerta Andreas Kattem Husoy, principal autor da pesquisa, que atualiza mais de três décadas de dados mundiais. Pela primeira vez, o levantamento adiciona estimativas mais detalhadas sobre o tempo que os pacientes passam sintomáticos, com diferenças por idade e sexo.
A prevalência dos três principais tipos de dor — enxaqueca, cefaleia do tipo tensional e cefaleia por uso excessivo de medicação — permaneceu praticamente estável no período avaliado, sendo que a incapacidade gerada pela enxaqueca continua elevada, particularmente entre mulheres.
De acordo com o estudo, mulheres chegam a passar 12,7% de todo o ano com dor de cabeça em casos de enxaqueca. Já os homens ficam em torno de 8,6% do tempo com o diagnóstico.
Os pesquisadores defendem que a chave para reduzir a carga global das cefaleias é a criação de serviços estruturados de atendimento, integrados à atenção primária, combinados com estratégias educativas que orientem o uso correto de medicamentos agudos e ampliem o acesso a terapias preventivas.
Fonte: Correio Braziliense.




