Projeto de Ferrovia entre Fortaleza e Sobral gera debate sobre viabilidade e desafios
Entre as preocupações destacadas por pessoas ligadas ao setor de transportes está a possibilidade de os trens não serem de alta velocidade. ...
https://www.diariosobralense.com/2024/01/projeto-de-ferrovia-entre-fortaleza-e.html
Entre as preocupações destacadas por pessoas ligadas ao setor de transportes está a possibilidade de os trens não serem de alta velocidade.
Escolha a sua comunidade:
Foto: Reprodução/ Diário do Nordeste |
Na última quarta-feira (9), o governo federal anunciou o desenvolvimento de uma ferrovia de passageiros entre Fortaleza e Sobral como parte de um amplo plano nacional.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, revelou que seis ferrovias, incluindo o trecho Fortaleza x Sobral, estão em estudo para possível concessão à iniciativa privada.
Embora o governo não tenha confirmado a execução das linhas, especialistas alertam para o Diário do Nordeste sobre os desafios significativos.
Entre as preocupações destacadas por pessoas ligadas ao setor de transportes está a possibilidade de os trens não serem de alta velocidade, o que poderia dificultar a eficiência do transporte ferroviário no país.
Compartilhamento de Vias e Infraestrutura Insuficiente
Especialistas ouvidos pelo Diário do Nordeste apontam problemas que vão desde a falta de infraestrutura nas capitais até o compartilhamento de vias.
Rafael Calabria, coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), destaca a gravidade da situação, ressaltando a importância de linhas dedicadas ao passageiro para garantir eficiência nas operações.
As seis linhas regionais em estudo interligam capitais estaduais a importantes polos dentro do mesmo estado, apresentando desafios específicos para cada trajeto, como o compartilhamento de linhas existentes.
Falta de Ambição e Planejamento Apropriado
Calabria critica a falta de ambição e planejamento a longo prazo por parte do governo. Ele observa que, apesar de o Brasil demandar ferrovias de alta velocidade, os projetos em estudo parecem não atender a essa necessidade. O coordenador do Idec destaca a importância de iniciar uma rede, mesmo com trens locais, para pressionar por mais infraestrutura no futuro.
Desafios Econômicos e Modelagem Financeira
Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, destaca desafios econômicos para o projeto, afirmando que um modelo de transporte de passageiros por ferrovia não seria viável sem subvenção, seja pública ou privada. Ele ressalta a necessidade de uma modelagem financeira que envolva dinheiro público na construção e operação das linhas, tornando improvável o sucesso em curto prazo.
Quintella defende o compartilhamento de vias entre cargas e passageiros, mas reconhece a necessidade de atenção à infraestrutura.
Ele rejeita a ideia de trens de alta velocidade como ideais para o Brasil, sugerindo aprimorar a malha férrea existente antes de investir em projetos bilionários.
O governo federal, ciente dos desafios, considera pela primeira vez fazer aporte de dinheiro público em projetos privados de transporte para viabilizar a iniciativa.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, revelou que seis ferrovias, incluindo o trecho Fortaleza x Sobral, estão em estudo para possível concessão à iniciativa privada.
Embora o governo não tenha confirmado a execução das linhas, especialistas alertam para o Diário do Nordeste sobre os desafios significativos.
Entre as preocupações destacadas por pessoas ligadas ao setor de transportes está a possibilidade de os trens não serem de alta velocidade, o que poderia dificultar a eficiência do transporte ferroviário no país.
Compartilhamento de Vias e Infraestrutura Insuficiente
Especialistas ouvidos pelo Diário do Nordeste apontam problemas que vão desde a falta de infraestrutura nas capitais até o compartilhamento de vias.
Rafael Calabria, coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), destaca a gravidade da situação, ressaltando a importância de linhas dedicadas ao passageiro para garantir eficiência nas operações.
As seis linhas regionais em estudo interligam capitais estaduais a importantes polos dentro do mesmo estado, apresentando desafios específicos para cada trajeto, como o compartilhamento de linhas existentes.
Falta de Ambição e Planejamento Apropriado
Calabria critica a falta de ambição e planejamento a longo prazo por parte do governo. Ele observa que, apesar de o Brasil demandar ferrovias de alta velocidade, os projetos em estudo parecem não atender a essa necessidade. O coordenador do Idec destaca a importância de iniciar uma rede, mesmo com trens locais, para pressionar por mais infraestrutura no futuro.
Desafios Econômicos e Modelagem Financeira
Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, destaca desafios econômicos para o projeto, afirmando que um modelo de transporte de passageiros por ferrovia não seria viável sem subvenção, seja pública ou privada. Ele ressalta a necessidade de uma modelagem financeira que envolva dinheiro público na construção e operação das linhas, tornando improvável o sucesso em curto prazo.
Quintella defende o compartilhamento de vias entre cargas e passageiros, mas reconhece a necessidade de atenção à infraestrutura.
Ele rejeita a ideia de trens de alta velocidade como ideais para o Brasil, sugerindo aprimorar a malha férrea existente antes de investir em projetos bilionários.
O governo federal, ciente dos desafios, considera pela primeira vez fazer aporte de dinheiro público em projetos privados de transporte para viabilizar a iniciativa.
Fonte: AVSQ / Com informações do Diário do Nordeste
Receba notícias do Diário Sobralense e fique por dentro de tudo!
Escolha a sua comunidade: