Especialistas: Corpos no Titan se desintegraram em micropedaços
Os restos mortais das vítimas do submarino Titan , que implodiu durante expedição até os destroços do Titanic, dificilmente serão recuperado...
https://www.diariosobralense.com/2023/06/especialistas-corpos-no-titan-se.html
Os restos mortais das vítimas do submarino Titan, que implodiu durante expedição até os destroços do Titanic, dificilmente serão recuperados.
Especialistas explicam que, no acidente, os corpos se desintegraram em muitos micropedaços, que devem ser rapidamente ingeridos pelos predadores que vivem nas profundezas.
A quase 4 mil metros abaixo da superfície, os efeitos da pressão da água são devastadores, como explicou o pesquisador do Laboratório de Metalurgia Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ao portal G1. De acordo com ele, toneladas comprimiram as vítimas em todas as direções de maneira tão rápida, que elas sequer sentiram a morte.
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– A uma profundidade dessa, a implosão age como uma “pancada”, um trauma sobre os corpos. Eles viraram destroços instantaneamente – acrescentou o coordenador de anestesia do Hospital Sírio Libanês, Arthur Segurado.
Além disso, a fauna marinha que vive nas profundezas do Oceano Atlântico é muito ávida por alimento, pois em regiões tão extremas há pouca comida.
– É uma questão da biologia das águas profundas. Longe da superfície, sem a luz necessária para a fotossíntese, os organismos enfrentam privação de alimento. O que cai ali é consumido muito rapidamente – declarou Paulo Yukio, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP).
Entre os animais que habitam a região, estão o tubarão-da-groelândia e o tubarão-alfabar, o peixe-bruxa e o verme-zumbi, anelídeo que se alimenta de ossos de peixes, baleias e golfinhos.
(Pleno News)
– A uma profundidade dessa, a implosão age como uma “pancada”, um trauma sobre os corpos. Eles viraram destroços instantaneamente – acrescentou o coordenador de anestesia do Hospital Sírio Libanês, Arthur Segurado.
Além disso, a fauna marinha que vive nas profundezas do Oceano Atlântico é muito ávida por alimento, pois em regiões tão extremas há pouca comida.
– É uma questão da biologia das águas profundas. Longe da superfície, sem a luz necessária para a fotossíntese, os organismos enfrentam privação de alimento. O que cai ali é consumido muito rapidamente – declarou Paulo Yukio, professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP).
Entre os animais que habitam a região, estão o tubarão-da-groelândia e o tubarão-alfabar, o peixe-bruxa e o verme-zumbi, anelídeo que se alimenta de ossos de peixes, baleias e golfinhos.
(Pleno News)