Quem são os policiais mortos dentro de delegacia de Camocim/CE | Diário Sobralense News

Quem são os policiais mortos dentro de delegacia de Camocim/CE

O assassinato de quatro policiais civis  por um colega de trabalho chocou o Ceará neste fim de semana. A chacina ocorreu dentro da Delegacia...

O assassinato de quatro policiais civis por um colega de trabalho chocou o Ceará neste fim de semana. A chacina ocorreu dentro da Delegacia Regional de Camocim, município no Litoral Norte do Estado, na madrugada do último domingo (14).

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Os agentes de segurança mortos foram identificados como os escrivães Antônio Claudio dos Santos, Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira. Os corpos foram levados para a Perícia Forense de Sobral e devem ser sepultados nesta segunda (15).

“Neste momento de dor e tristeza, a Polícia Civil do Ceará reforça que todo o aparato da instituição encontra-se disponível para os familiares e amigos das quatro vítimas, que são homens honrados que tanto contribuíram no combate à criminalidade no Ceará”, destacou o órgão.

Veja, abaixo, quem eram os agentes assassinados:

ANTÔNIO CLAUDIO DOS SANTOS

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O escrivão tinha 46 anos e trabalhava há cinco anos no local onde aconteceu o crime. Anteriormente, havia trabalhado como agente penitenciário.

"Estamos muito chocados. Meio complicado isso acontecer no próprio local de trabalho. Ficamos sem mão, sem pé, sem chão e sem nada", disse Irleno Santos, irmão do policial, em entrevista ao Sistema Verdes Mares.

Ele tinha duas filhas, uma de 5 e outra de 3 anos. Seu sepultamento ocorrerá em Camocim.

ANTÔNIO JOSÉ RODRIGUES MIRANDA

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Com 43 anos, era escrivão da Polícia Civil. Segundo o Portal da Transparência do Governo do Estado, ele foi admitido em 2011. Seu sepultamento também ocorrerá em Camocim.

FRANCISCO DOS SANTOS PEREIRA

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Natural de Fortaleza, ele se mudou para Camocim quando passou para o concurso de escrivão na cidade. Conhecido como "Chicão", tinha 47 anos e, futuramente, queria tentar a carreira de delegado.

Segundo a prima Mariana Almeida, em entrevista ao Sistema Verdes Mares, era um homem honesto, alegre e estudioso. "A sensação que ficamos é de impunidade, injustiça. Foi muito cruel", afirma.

“Era uma pessoa que sempre queria mais da profissão. E um colega de trabalho fazer isso, ficamos pensando em quem confiar", reflete Mariana.

O escrivão deixa três filhos: uma de 17 anos, um de 7 e outro que não completou um ano. O enterro acontecerá no Eusébio.

GABRIEL DE SOUZA FERREIRA

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Natural do Piauí, era inspetor da Polícia Civil e tinha 36 anos. Ele foi admitido na Polícia Civil em 2013, e será sepultado em Teresina.

(Diário do Nordeste)

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