Travesti é empurrada por seguranças e impedida de entrar em estação do VLT de Fortaleza
Uma travesti foi empurrada por seguranças e impedida de entrar em uma estação do VLT de Fortaleza , nesta quinta-feira (13). Um vídeo feito ...
https://www.diariosobralense.com/2023/04/travesti-e-empurrada-por-segurancas-e.html
Uma travesti foi empurrada por seguranças e impedida de entrar em uma estação do VLT de Fortaleza, nesta quinta-feira (13). Um vídeo feito por uma amiga da vítima gravou o momento em que ela tenta passar pela catraca da estação São João do Tauape, mas é barrada pelos profissionais.
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Reprodução |
"Eles já estavam comentando sobre mim, não sei se sobre minha cor ou minhas vestes. Estavam tipo 'soltando piadas'. Aí eu desci (da estação do VLT), fui na casa de uma amiga e, quando eu voltei, eles não me deixaram entrar", disse a estudante Angel Paredas.
Nas imagens, é possível ver que a vítima discute com os dois seguranças, e pede para que eles não a empurrem. Os homens, no entanto, se mostram firmes na decisão de não deixá-la passar.
Por nota, o Metrofor, que administra o transporte metroviário do Ceará, informou que, segundo relato da Segurança Operacional, a passageira mostrada no vídeo havia acabado de ser retirada do trem porque estava ouvindo música em som alto, o que é proibido dentro dos vagões do VLT.
“Mesmo após ser notificada para usar fones de ouvido, ela continuou com o som alto, incomodando outras pessoas. No vídeo, ela está tentando voltar para entrar novamente no trem, logo após ser retirada”, disse o Metrofor.
Angel disse que, após ser barrada, precisou ir para casa a pé. "Eu não tinha dinheiro para pagar passagem, e usei o VLT porque é de graça. Me senti humilhada, chorei durante o caminho todo", lamentou a vítima.
O Metrofor informou ainda que reprova a forma como os vigilantes realizaram a contenção. O órgão garantiu que as imagens estão sendo analisadas e medidas serão adotadas para a correção.
O órgão reforçou que as regras de embarque do VLT estão publicadas em todas as estações e no site do Metrofor, além de serem frequentemente citadas nas redes sociais da empresa. “Caso algum passageiro ou passageira insista em gerar transtornos dentro dos vagões, ele ou ela está sujeita a não continuar o trajeto”, explicou.
Por fim, o Metrofor argumentou que essas e outras regras são válidas para todas as pessoas, independente de gênero e orientação sexual ou de qualquer outro critério. “Nas estações, estão fixadas placas que avisam que atitudes de discriminação por gênero ou sexualidade são crime de lgbtfobia, conforme lei estadual 7716/89 e o Metrofor reafirma seu compromisso de pluralidade e igualdade entre todos e todas”, complementou.
Fonte: G1-CE
Nas imagens, é possível ver que a vítima discute com os dois seguranças, e pede para que eles não a empurrem. Os homens, no entanto, se mostram firmes na decisão de não deixá-la passar.
Por nota, o Metrofor, que administra o transporte metroviário do Ceará, informou que, segundo relato da Segurança Operacional, a passageira mostrada no vídeo havia acabado de ser retirada do trem porque estava ouvindo música em som alto, o que é proibido dentro dos vagões do VLT.
“Mesmo após ser notificada para usar fones de ouvido, ela continuou com o som alto, incomodando outras pessoas. No vídeo, ela está tentando voltar para entrar novamente no trem, logo após ser retirada”, disse o Metrofor.
Angel disse que, após ser barrada, precisou ir para casa a pé. "Eu não tinha dinheiro para pagar passagem, e usei o VLT porque é de graça. Me senti humilhada, chorei durante o caminho todo", lamentou a vítima.
O Metrofor informou ainda que reprova a forma como os vigilantes realizaram a contenção. O órgão garantiu que as imagens estão sendo analisadas e medidas serão adotadas para a correção.
O órgão reforçou que as regras de embarque do VLT estão publicadas em todas as estações e no site do Metrofor, além de serem frequentemente citadas nas redes sociais da empresa. “Caso algum passageiro ou passageira insista em gerar transtornos dentro dos vagões, ele ou ela está sujeita a não continuar o trajeto”, explicou.
Por fim, o Metrofor argumentou que essas e outras regras são válidas para todas as pessoas, independente de gênero e orientação sexual ou de qualquer outro critério. “Nas estações, estão fixadas placas que avisam que atitudes de discriminação por gênero ou sexualidade são crime de lgbtfobia, conforme lei estadual 7716/89 e o Metrofor reafirma seu compromisso de pluralidade e igualdade entre todos e todas”, complementou.
Fonte: G1-CE