Criança precisou tirar touca e mostrar careca para provar que tem câncer e ser liberada em bloqueio
Os protestos contra o resultado das urnas nas rodovias de Santa Catarina obrigaram crianças com câncer a caminho do hospital a provar que ...
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Os protestos contra o resultado das urnas nas rodovias de Santa Catarina obrigaram crianças com câncer a caminho do hospital a provar que estão doentes para serem liberadas a passar pelos bloqueios, mesmo dentro de ambulâncias.
A mãe de um menino de 4 anos, que viajava de Lages, na Serra catarinense, a Florianópolis, contou à médica responsável pelo atendimento do filho, Amanda Ibagy, que chegou a tirar a touca da criança para mostrar a careca dele, consequência do tratamento contra a leucemia.
"Essa criança estava na ambulância do município e pediram para a mãe se tinha como provar o câncer. Ela mostrou a cartinha, que entregamos para os pacientes ter prioridade em outras unidades se precisarem, e tirou a touquinha. Estava super nervosa", contou a médica.
Além disso, quando chegou, o menino estava com hemoglobina baixa e precisou que fazer transfusão de sangue, além da quimioterapia, relatou a médica. Todos os pacientes foram atendidos, informou a médica.
Os bloqueios impossibilitaram, também, que pessoas que dependem de hemodiálise para sobreviver chegassem aos hospitais para atendimento. Em comunicado a terça-feira (1º), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) fez o alerta.
Fonte: G1
Foto: Reprodução |
A situação ocorreu no início da manhã de terça-feira (2), no terceiro dia de bloqueios organizados no estado por pessoas que não aceitam o resultado das urnas.
A mãe de um menino de 4 anos, que viajava de Lages, na Serra catarinense, a Florianópolis, contou à médica responsável pelo atendimento do filho, Amanda Ibagy, que chegou a tirar a touca da criança para mostrar a careca dele, consequência do tratamento contra a leucemia.
"Essa criança estava na ambulância do município e pediram para a mãe se tinha como provar o câncer. Ela mostrou a cartinha, que entregamos para os pacientes ter prioridade em outras unidades se precisarem, e tirou a touquinha. Estava super nervosa", contou a médica.
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Além disso, quando chegou, o menino estava com hemoglobina baixa e precisou que fazer transfusão de sangue, além da quimioterapia, relatou a médica. Todos os pacientes foram atendidos, informou a médica.
Os bloqueios impossibilitaram, também, que pessoas que dependem de hemodiálise para sobreviver chegassem aos hospitais para atendimento. Em comunicado a terça-feira (1º), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) fez o alerta.
Fonte: G1