Tragédia em Sobral: Adolescente não contou para pais que sofria bullying | Diário Sobralense News

Tragédia em Sobral: Adolescente não contou para pais que sofria bullying

O dia depois da tragédia na escola estadual Professora Carmosina Ferreira Gomes, em Sobral, foi marcada pela tomada de depoimentos na Delega...

O dia depois da tragédia na escola estadual Professora Carmosina Ferreira Gomes, em Sobral, foi marcada pela tomada de depoimentos na Delegacia Regional da Polícia Civil, acolhimento às duas vítimas do ataque e preocupação com o estado delicado de saúde do terceiro adolescente ferido gravemente no crânio e no cérebro. Operado às pressas, ele permanece internado na UTI pediátrica da Santa Casa sobralense.

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Reprodução

O inquérito policial e o Ministério Público estão atrás de responder como a arma de um colecionador, atirador desportista ou caçador (CAC) foi parar nas mãos de um adolescente de 15 anos, estudante da 1ª série do ensino médio de uma escola de tempo integral do Estado.

Em casa, a mãe do garoto estranhou o retorno prematuro do filho, ao final da manhã. Por ser de tempo integral, a escola estadual Professora Carmosina Ferreira Gomes recebe os alunos às 7 da manhã e os libera no fim da tarde.

Questionado sobre o motivo do retorno tão cedo da escola, o adolescente teria respondido para a mãe que haviam ocorrido “tiros” no colégio. Teria mencionado o acontecido, mas não informou que havia efetuado os disparos, nem que teria atirado porque sofria bullying no ambiente escolar.

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Os pais só souberam do envolvimento do filho no ataque depois que policiais militares e civis chegaram à mercearia da família e apreenderam o garoto. Eles levaram, também, computadores, telefone celular e outros materiais.

Segundo uma vizinha, que estava trabalhando da mercearia na ausência dos pais do garoto, pai e mãe teriam ficado surpresos com o ato do adolescente. “Ele é um menino bom, ajudava o pai no comércio, era calado e vivia da escola pra casa. Tão calado que nunca disse pra mãe que sofria bullying. Ela me disse que teria tirado ele da escola”, contou a amiga da família.

Na escola, segundo relato de uma aluna, o adolescente chamaria a atenção por dormir durante as aulas. Por causa do sono, alguns estudantes o chamavam de “morto”. O estudante, segundo a vizinha, costumava “passar a noite jogando” jogos eletrônicos. “A mãe reclamava”.

O POVO

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