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Varíola dos macacos: veja as atividades de risco de infecção

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Especialistas de Chicago, nos Estados Unidos, classificaram atividades cotidianas de acordo com o risco de contaminação

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Reprodução

Especialistas do Departamento de Saúde Pública de Chicago (CDPH, na sigla em inglês) classificaram atividades do dia a dia de acordo com o risco de contrair monkeypox, o vírus responsável pela varíola dos macacos. Entre as tarefas e hábitos classificados estão desde ir ao supermercado ou usar o transporte público até o contato íntimo e sexual.

A classificação aconteceu durante entrevista dos especialistas à NBC Chicago na quarta-feira passada (27). Os especialistas classificaram cada atividade em categorias como “risco alto e aumentado”, “risco intermediário” e “baixo risco” ou “improvável”.

Contato sexual, íntimo e beijo estão entre os maiores riscos

De acordo com a classificação, entre as atividades de maior risco estão o contato direto com as lesões de pele, crostas (casquinhas) e fluidos corporais, seguido do contato sexual ou íntimo.

"A principal fonte de disseminação é o contato direto pele a pele com erupções cutâneas ou feridas e isso pode, e tem, muito frequentemente entre nossos casos, incluído contato sexual ou íntimo", disse Janna Kerins, diretora médica de saúde ambiental da CDPH, à NBC Chicago.

Já o beijo ficou classificado como risco aumentado e possível para a transmissão da varíola dos macacos, já que também pode ser considerado um contato íntimo e próximo.

Além disso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, alerta que o vírus “pode ser transmitido por secreções respiratórias durante contato prolongado, cara a cara, ou durante contato físico íntimo, como beijo, abraço ou sexo”.

Eventos lotados e compartilhar itens: risco aumentado e intermediário

Entre as atividades classificadas como risco aumentado ou intermediário estão os eventos com grandes aglomerações, como festas e shows. De acordo com Massimo Pacilli, vice-comissário do CDPH, o risco é menor em eventos ao ar livre em comparação a locais fechados.

Ainda assim, o risco é aumentado quando as pessoas estão sem camisa ou vestidas com roupas curtas. O perigo se torna intermediário quando o evento conta com pessoas completamente vestidas, já que isso cobriria possíveis lesões na pele.

Já o compartilhamento de bebidas, talheres, utensílios, camas, toalhas e itens de higiene pessoal foi classificado como risco intermediário. "Também recomendamos não compartilhar coisas como toalhas, roupas de cama e outras coisas como brinquedos sexuais e escovas de dentes, porque essa é outra maneira potencial de propagação", disse Kerins à NBC Chicago.

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Transporte público, piscinas, supermercado: risco baixo ou improvável

Atividades cotidianas, como pegar transporte público, viajar de avião ou de ônibus, usar banheiro público, ir ao supermercado, bares, à academia ou ao escritório foram classificadas como risco baixo ou improvável para a contaminação por monkeypox.

Isso porque, de acordo com os especialistas do CDPH, a varíola dos macacos “geralmente não é transmitida por meio de uma conversa casual com alguém” e “não é tão contagiosa quanto a gripe”. Para que a transmissão ocorra, é preciso contato próximo prolongado, compartilhamento de itens ou contato direto pele a pele.

O uso de piscinas e banheiras, bem como o mergulho em rios, mar ou cachoeiras, também entra nessa classificação. Por fim, experimentar roupas em lojas e encostar em maçanetas também apresentam risco baixo e improvável de contaminação.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22272 - Escrito por Gabriela Maraccini

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