Casa onde criança foi espancada até a morte é apedrejada | Diário Sobralense News

Casa onde criança foi espancada até a morte é apedrejada

A criança chegou a ser socorrida pelo casal e ficou internada em estado grave na UTI do hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Pai e mad...

A criança chegou a ser socorrida pelo casal e ficou internada em estado grave na UTI do hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Pai e madrasta estão presos

Créditos: Bnews / Redação

A casa onde a menina Allexia Sophia morava com pai e a madrasta em São Miguel dos Campos, em Alagoas, foi apedrejada na madrugada desta quinta-feira (21), após o enterro da criança. Os vidros das portas foram quebrados a pedradas. A garota de cinco anos morreu vítima de ferimentos que podem ter sido causados em sessões de espancamento cometidos pelo pai e pela madrasta.

Foto: Reprodução


De acordo com o G1, no dia da agressão à menina Allexia Sophia o pai estava bebendo com amigos. “Eles estavam bebendo, ele e mais dois amigos, aí ela [a madrasta da menina] já saiu do quarto com a menina enrolada em um lençol falando para ele ‘olha como está a sua filha’, aí ele pegou a menina e disse ‘fique aí cara’, para as pessoas que estavam bebendo com ele e foi embora pra UPA”, disse uma pessoa que prefere não ser identificada.

Na unidade de saúde de São Miguel dos Campos, a equipe médica identificou hematomas no corpo da menor que não se enquadravam num acidente dentro do banheiro como relatado pelo casal. Após contradições na história contada, os médicos resolveram acionar a polícia.

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Em estado grave, a criança foi intubada e ficou internada na UTI pediátrica do Hospital Geral do Estado. Mas o quadro clínico piorou e Allexia morreu na última terça-feira (19). A mãe da menina mora no Rio de Janeiro, mas veio para Maceió acompanhar a criança.

O pai e a madrasta da criança foram presos suspeitos pelo crime que agora passou a ser investigado como homicídio após a morte da criança. Quando o casal foi preso o crime estava sendo investigado como abandono de incapaz. "Nós percebemos que as versões do pai e da madrasta eram incompatíveis com as lesões apresentadas pela menina. Já ouvimos vizinhos, parentes, colegas do trabalho do pai da menina, qualquer pessoa que possa esclarecer o que aconteceu", disse o delegado João Marcelo.

Segundo a juíza Juliana Batistela, a madrasta vai responder por homicídio, já que é considerada a autora do espancamento que resultou na morte da criança, mas ainda não é possível dizer se o mesmo crime será imputado ao pai. Há essa possibilidade porque testemunhas contaram que ele também agredia a filha.

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