'Abaixa a arma que aqui só tem família', pediu petista antes de ser morto
Antes de ter sido baleado e morto , o guarda municipal Marcelo Arruda teria feito um apelo ao atirador e apoiador do presidente Jair Bolson...

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Antes de ter sido baleado e morto, o guarda municipal Marcelo Arruda teria feito um apelo ao atirador e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Com arma em punho, ele gritou: “Abaixa a arma que aqui só tem família”.
Créditos: Yahoo Notícias
Ao invadir uma festa particular, o bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho saca a arma. A policial civil Pâmela Suellen Silva, esposa de Arruda, aparece e mostre o seu distintivo. Ela pede que o atirador abaixe a arma, mas ele não a obedece.
“O que a gente vê, na sequência das imagens, é que vítima e autor ficam de três a quatro segundos apontando a arma um para o outro. A vítima disse: 'Abaixa a arma, aqui é polícia, aqui só tem família'. O agente penitenciário respondeu: 'Abaixa a arma você'. Até que ele efetuou alguns disparos”, disse a delegada.
A Polícia Civil do Paraná detalhou os momentos que antecederam o assassinato do militante petista. A informação foi divulgada pelo portal UOL.
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Foto: Reprodução |
A Polícia Civil do Paraná indiciou o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por causar perigo a outras pessoas. Além disso, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (15), a polícia concluiu que não houve motivação política no assassinato de Marcelo Arruda.
Apesar de ter gritado o nome de Bolsonaro ao entrar em uma festa cujo tema era o PT, os investigadores descartaram motivação política. Segundo as autoridades, Guaranho estava em um churrasco quando soube sobre a festa de Marcelo. Outra pessoa que estava no churrasco teria acessado imagens de câmeras de segurança do local onde a festa acontecia.
“Para você enquadrar em crime político, tem que enquadrar em alguns requisitos. É complicado a gente dizer que esse homicídio ocorreu porque o autor queria impedir os direitos políticos da vítima. Ele tinha a intenção de provocar. E a gente avalia que a escalada da discussão entre os dois fez com que o autor voltasse e praticasse o homicídio. Parece mais uma coisa que se tornou pessoal”, justificou a delegada Camila Cecconello.
Apesar de ter gritado o nome de Bolsonaro ao entrar em uma festa cujo tema era o PT, os investigadores descartaram motivação política. Segundo as autoridades, Guaranho estava em um churrasco quando soube sobre a festa de Marcelo. Outra pessoa que estava no churrasco teria acessado imagens de câmeras de segurança do local onde a festa acontecia.
“Para você enquadrar em crime político, tem que enquadrar em alguns requisitos. É complicado a gente dizer que esse homicídio ocorreu porque o autor queria impedir os direitos políticos da vítima. Ele tinha a intenção de provocar. E a gente avalia que a escalada da discussão entre os dois fez com que o autor voltasse e praticasse o homicídio. Parece mais uma coisa que se tornou pessoal”, justificou a delegada Camila Cecconello.
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Ao invadir uma festa particular, o bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho saca a arma. A policial civil Pâmela Suellen Silva, esposa de Arruda, aparece e mostre o seu distintivo. Ela pede que o atirador abaixe a arma, mas ele não a obedece.
“O que a gente vê, na sequência das imagens, é que vítima e autor ficam de três a quatro segundos apontando a arma um para o outro. A vítima disse: 'Abaixa a arma, aqui é polícia, aqui só tem família'. O agente penitenciário respondeu: 'Abaixa a arma você'. Até que ele efetuou alguns disparos”, disse a delegada.