Pastor e amante investigados por matar filho asfixiado e jogar corpo em bueiro vão à audiência
O pastor era casado e temia que o filho fosse descoberto pela sua mulher Receba as notícias do Diário Sobralense no seu Telegram Em nove...

O pastor era casado e temia que o filho fosse descoberto pela sua mulher
De acordo com informações obtidas pelo Diário do Nordeste, os dois viviam uma relação extraconjugal e não queriam que a criança, fruto do relacionamento deles, fosse descoberto. Mesmo aos oito meses de gestação, Jamile tomou remédio abortivos para que a criança fosse expelida precocemente. O bebê chegou a nascer com vida, mas, logo em seguida ao parto, a própria mãe teria asfixiado o filho.
Tanto a mãe quanto o pastor foram denunciados pelo o Ministério Público do Ceará. Contra o líder religioso recai a denúncia de que ele incentivou a jovem a fazer o aborto, além de levar o corpo do filho até um bueiro, onde foi o cadáver foi jogado.
A inda de acordo com o Diário do Nordeste, a denúncia foi acolhida pela Justiça em dezembro do ano passado, que os tornaram réus. Na denúncia do MP consta que o crime foi por motivo torpe "traduzindo baixeza moral repugnante".
A reportagem entrou em contato com os advogados de defesa dos dois. Os de Jamile alegam inocência da cliente e que dizem que “o fato narrado na denúncia não corresponde à realidade fática”. Já a defesa do pastor afirma que "a participação dele foi apenas na ocultação de cadáver e não no suposto homicídio, nem no induzimento ao aborto".
Antônio José era casado e morava em um imóvel de dois andares com a esposa. No térreo, funcionava a igreja e, nos fundos, havia alguns cômodos onde ele dava abrigo a pessoas em situação de vulnerabilidade. Jamile foi uma das pessoas acolhidas pelo pastor.