Vídeo: Menina de 13 anos é sugada por ralo de piscina, fica submersa, e registro da cena é assustador; assista
Menina de 13 anos se afoga após ter os cabelos sugados pelo ralo da piscina Por muito pouco, uma menina de 13 anos não perdeu a vida no Piau...
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Menina de 13 anos se afoga após ter os cabelos sugados pelo ralo da piscina
Uma menina de 13 anos ficou presa no fundo de uma piscina na tarde do último domingo (5), em Água Branca, Piauí. O acidente aconteceu depois que os cabelos da adolescente foram sugados pelo ralo. Foram longos dois minutos submersa até ser salva por pessoas que presenciaram a cena. Os cabelos da jovem tiveram que ser cortados para que ela fosse libertada.
Mãe, Rozana Pimentel, e Maria Rita (Crédito: Arquivo pessoal/Rozana Pimentel) |
Em entrevista ao G1, mãe da menina, a telefonista Rozana Pimentel, contou que o acidente ocorreu quando a filha brincava com algumas amigas. “Ela mergulhou e o cabelo ficou preso. Ela pensou que alguém tivesse pisado no cabelo dela, tentou voltar, mas não conseguiu. Foi quando minha filha percebeu que foi o sugador. Ela manteve todo o controle, prendeu a respiração e começou a bater a perna para que alguém pudesse vê-la. Aí o pessoal foi até a água, tentaram soltar o cabelo dela, não conseguiram, desligaram a energia da casa e não deu certo”, explicou.
Em seguida, uma das mulheres que estava na casa encontrou uma faca em um balcão e a deu para outras pessoas para que elas pudessem cortar o cabelo e salvá-la. A menina saiu da água inconsciente, mas acordou após uma massagem cardíaca. Ela foi levada ao hospital, ficou em observação e foi liberada. “Para mim, como mãe, ver ela saindo desacordada, é como um milagre. É um aparelho que a gente não sabe onde fica, não conhece, não tem noção, pelo menos eu não tinha. Agora que eu comecei a pesquisar. Eu espero que essa informação chegue a mais pessoas, que todos saibam o perigo que é uma piscina. A minha filha poderia ter morrido”, finalizou.
Veja como prevenir
"Infelizmente, quase todos os dias acontecem acidentes em piscinas e muitas vítimas acabam morrendo", disse Marcelo Mesquita, secretário executivo da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), em entrevista exclusiva à CRESCER. No entanto, afogamentos pode ser evitados. Joao Marques Junior, coordenador administrativo da ANAPP, explica que a segurança e o bom funcionamento de uma piscina vão muito além do ralo. "Existe uma série de aspectos envolvidos. O primeiro é o projeto da piscina, que deve ser feito de acordo com as normas técnicas atualizadas e desenvolvido por uma empresa especializada", diz.
Mas se você comprar ou alugar uma casa que já possua piscina, a orientação é contratar uma empresa especializada para fazer uma vistoria. "Orientamos todos os empreendimentos como hotéis, clubes e residências que atualizem sempre suas piscinas", disse. Segundo ele, o balanceamento hidráulico ajuda a evitar que a sucção dos ralos não seja superior ao permitido e aconteça acidentes como esse. "Trinta segundos é tempo suficiente para acontecerem acidentes fatais. Nunca deixa uma criança, nem mesmos adultos, sozinhos em uma piscina", finaliza Marcelo.
Confira as recomendações para aumentar a segurança na sua casa:
— Todos os ralos da piscina devem ter tampas antiaprisionamento com microfuros que impeçam a retenção de cabelo ou parte do corpo;
— Os bocais na beira das piscinas também devem ter tampas, evitando qualquer acidente com sucção;
— Ao mergulhar, mantenha distância dos ralos e bocais;
— Quanto maior a quantidade de ralos, mais segura a piscina;
— É fundamental ter, fora da piscina, um botão para desligar o bombeamento;
— Sempre que possível, utilize a piscina com a bomba desligada;
— Instale grades para isolar a área da piscina;
— Quando a piscina não tiver sendo usada, coloque capa de proteção.
Assista, abaixo, ao vídeo do salvamento da menina:
Em seguida, uma das mulheres que estava na casa encontrou uma faca em um balcão e a deu para outras pessoas para que elas pudessem cortar o cabelo e salvá-la. A menina saiu da água inconsciente, mas acordou após uma massagem cardíaca. Ela foi levada ao hospital, ficou em observação e foi liberada. “Para mim, como mãe, ver ela saindo desacordada, é como um milagre. É um aparelho que a gente não sabe onde fica, não conhece, não tem noção, pelo menos eu não tinha. Agora que eu comecei a pesquisar. Eu espero que essa informação chegue a mais pessoas, que todos saibam o perigo que é uma piscina. A minha filha poderia ter morrido”, finalizou.
Veja como prevenir
"Infelizmente, quase todos os dias acontecem acidentes em piscinas e muitas vítimas acabam morrendo", disse Marcelo Mesquita, secretário executivo da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), em entrevista exclusiva à CRESCER. No entanto, afogamentos pode ser evitados. Joao Marques Junior, coordenador administrativo da ANAPP, explica que a segurança e o bom funcionamento de uma piscina vão muito além do ralo. "Existe uma série de aspectos envolvidos. O primeiro é o projeto da piscina, que deve ser feito de acordo com as normas técnicas atualizadas e desenvolvido por uma empresa especializada", diz.
Mas se você comprar ou alugar uma casa que já possua piscina, a orientação é contratar uma empresa especializada para fazer uma vistoria. "Orientamos todos os empreendimentos como hotéis, clubes e residências que atualizem sempre suas piscinas", disse. Segundo ele, o balanceamento hidráulico ajuda a evitar que a sucção dos ralos não seja superior ao permitido e aconteça acidentes como esse. "Trinta segundos é tempo suficiente para acontecerem acidentes fatais. Nunca deixa uma criança, nem mesmos adultos, sozinhos em uma piscina", finaliza Marcelo.
Confira as recomendações para aumentar a segurança na sua casa:
— Todos os ralos da piscina devem ter tampas antiaprisionamento com microfuros que impeçam a retenção de cabelo ou parte do corpo;
— Os bocais na beira das piscinas também devem ter tampas, evitando qualquer acidente com sucção;
— Ao mergulhar, mantenha distância dos ralos e bocais;
— Quanto maior a quantidade de ralos, mais segura a piscina;
— É fundamental ter, fora da piscina, um botão para desligar o bombeamento;
— Sempre que possível, utilize a piscina com a bomba desligada;
— Instale grades para isolar a área da piscina;
— Quando a piscina não tiver sendo usada, coloque capa de proteção.
Assista, abaixo, ao vídeo do salvamento da menina:
Fonte: Revista Crescer