Autoridades brasileiras descobrem grupo que vende carne de cavalo para restaurantes
Autoridades prenderam seis pessoas após descobrirem que carne de cavalo estava sendo vendida para uso em hambúrgueres em um estado do sul do...
https://www.diariosobralense.com/2021/11/autoridades-brasileiras-descobrem-grupo.html
Autoridades prenderam seis pessoas após descobrirem que carne de cavalo estava sendo vendida para uso em hambúrgueres em um estado do sul do Brasil.
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| Foto: Reprodução |
Eles foram detidos em Caxias do Sul em uma operação liderada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
A Operação Soluço começou há dois meses, depois que autoridades receberam uma denúncia sobre a possível venda de carne e abate de cavalos sem licença que poderia durar pelo menos sete meses.
Cerca de 70 funcionários do ministério e outras agências participaram da ação, que incluiu 15 mandados de busca e apreensão. O objetivo era dissolver o suposto grupo criminoso e investigar crimes contra as relações de consumo e a saúde pública.
Carne de cavalo encontrada em hambúrgueres
Os pesquisadores descobriram que o grupo abastecia as cidades com grandes quantidades de carne na forma de hambúrgueres e bifes da operação de abate de cavalos.Foto cedida por Tiago Coutinho e MPRS
A carne era moída ou picada e vendida para estabelecimentos comerciais que utilizam carne picada em Caxias do Sul e região.
A análise de dois hambúrgueres em Caxias do Sul revelou a presença de DNA de cavalo. Peru e carne de porco também eram misturados aos hambúrgueres.
Alcindo Bastos, que coordenou a operação, disse que a escala da fraude envolve a distribuição de cerca de 800 quilos de carne por semana. Ele acrescentou que os achados reforçam a importância de os estabelecimentos nunca comprarem produtos que não tenham sido fiscalizados. O trabalho está em andamento para descobrir se as empresas sabiam que estavam comprando carne de cavalo e outras carnes em vez de carne bovina.
Informações preliminares sugerem que cerca de 60 por cento dos vendedores de hambúrguer em Caxias do Sul compraram produtos do grupo envolvido, disseram as autoridades.
O site faltou aprovação
A operação do grupo não foi autorizada para abate e comercialização de carne. As autoridades consideraram que a área de processamento não tinha higiene e saneamento precários e também expressaram preocupação com o bem-estar dos animais e as condições de abate. Outros achados apontam para o uso de carnes estragadas, lavadas e misturadas com outras carnes, para fazer os hambúrgueres.
Três pessoas eram responsáveis pelo abate e processamento da carne; um homem direcionou seu marketing na forma de hambúrgueres e bifes para restaurantes e outra pessoa encontrou e comprou os cavalos que mais tarde seriam abatidos.
As apreensões incluíram cinco cavalos e três vacas. Cerca de uma tonelada e meia de produtos foram apreendidos por falta de fiscalização, incluindo hambúrgueres e carnes. Alguns foram enviados para análise para verificar se são de cavalos.
Problemas com a carne de cavalo já ocorreram antes com operações na Europa visando documentos de passaporte para carne de cavalo. Em 2013, as autoridades irlandesas descobriram que a carne de cavalo estava sendo vendida como carne em hambúrgueres e a fraude se espalhou pela Europa, levando ao recall de milhões de produtos.
A Operação Soluço começou há dois meses, depois que autoridades receberam uma denúncia sobre a possível venda de carne e abate de cavalos sem licença que poderia durar pelo menos sete meses.
Cerca de 70 funcionários do ministério e outras agências participaram da ação, que incluiu 15 mandados de busca e apreensão. O objetivo era dissolver o suposto grupo criminoso e investigar crimes contra as relações de consumo e a saúde pública.
Carne de cavalo encontrada em hambúrgueres
Os pesquisadores descobriram que o grupo abastecia as cidades com grandes quantidades de carne na forma de hambúrgueres e bifes da operação de abate de cavalos.Foto cedida por Tiago Coutinho e MPRS
A carne era moída ou picada e vendida para estabelecimentos comerciais que utilizam carne picada em Caxias do Sul e região.
A análise de dois hambúrgueres em Caxias do Sul revelou a presença de DNA de cavalo. Peru e carne de porco também eram misturados aos hambúrgueres.
Alcindo Bastos, que coordenou a operação, disse que a escala da fraude envolve a distribuição de cerca de 800 quilos de carne por semana. Ele acrescentou que os achados reforçam a importância de os estabelecimentos nunca comprarem produtos que não tenham sido fiscalizados. O trabalho está em andamento para descobrir se as empresas sabiam que estavam comprando carne de cavalo e outras carnes em vez de carne bovina.
Informações preliminares sugerem que cerca de 60 por cento dos vendedores de hambúrguer em Caxias do Sul compraram produtos do grupo envolvido, disseram as autoridades.
O site faltou aprovação
A operação do grupo não foi autorizada para abate e comercialização de carne. As autoridades consideraram que a área de processamento não tinha higiene e saneamento precários e também expressaram preocupação com o bem-estar dos animais e as condições de abate. Outros achados apontam para o uso de carnes estragadas, lavadas e misturadas com outras carnes, para fazer os hambúrgueres.
Três pessoas eram responsáveis pelo abate e processamento da carne; um homem direcionou seu marketing na forma de hambúrgueres e bifes para restaurantes e outra pessoa encontrou e comprou os cavalos que mais tarde seriam abatidos.
As apreensões incluíram cinco cavalos e três vacas. Cerca de uma tonelada e meia de produtos foram apreendidos por falta de fiscalização, incluindo hambúrgueres e carnes. Alguns foram enviados para análise para verificar se são de cavalos.
Problemas com a carne de cavalo já ocorreram antes com operações na Europa visando documentos de passaporte para carne de cavalo. Em 2013, as autoridades irlandesas descobriram que a carne de cavalo estava sendo vendida como carne em hambúrgueres e a fraude se espalhou pela Europa, levando ao recall de milhões de produtos.
Fonte: Zedd Brasil
