Mulher é estuprada por homem que fingiu ser policial
A vendedora saía da casa da mãe por volta das 6h quando foi abordada pelo criminoso Agência, O Globo Uma mulher de 22 anos foi vítima...
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A vendedora saía da casa da mãe por volta das 6h quando foi abordada pelo criminoso
Agência, O Globo
Uma mulher de 22 anos foi vítima de um estupro perto de uma estação ferroviária no Rio de Janeiro na última quinta-feira. De acordo com familiares, o estuprador estava armado e foi fotografado por um segurança da Supervia quando saía do local do crime.
- Minha irmã me disse que o pior trauma foi ter sido ameaçada de morte por ele várias vezes antes do ato. Ela só pensava na filhinha dela de um ano - afirmou o irmão da vítima, que preferiu não se identificar e também pediu sigilo sobre o nome da irmã.
A vendedora saía da casa da mãe por volta 6h quando foi abordada pelo criminoso. Ele se apresentou como policial e pediu para revistar a bolsa da mulher, após ter recebido denúncias de que ela carregava drogas. Quando se aproximaram de um local vazio, o estuprador informou à vítima que estava armado e a ameaçou de morte. Logo depois, ele a conduziu por meio de um buraco no muro a linha férrea, onde praticou a violência sexual.
- Ele disse que não tinha mais nada a perder depois que a mãe tinha morrido e passou um pó branco no corpo antes de violentá-la - comentou o irmão da vítima, que também trabalha numa loja. Achamos que se trata de cocaína - diz ele.
Um casal, uma mulher e um gari viram a mulher e o criminosos antes do estupro, mas ninguém desconfiou da situação. Após o ato, um segurança da Supervia suspeitou ao ver a vítima tremendo e chorando ao lado do homem e os abordou. Nesse momento, o estuprador teria dito que tinha ido ao local tentar suicídio e que ela teria evitado que ele se matasse e, por isso, estava nervosa.
O guarda liberou a dupla, mas tirou uma foto por segurança, que agora pode ser útil aos policiais nas investigações. O caso foi registrado na 43ª DP (Guaratiba).
10h até exame de corpo de delito
Familiares afirmam que uma câmera de segurança de uma churrascaria perto da estação Benjamin do Monte filmou vítima e estuprador saindo da linha de trem por volta de 7h50. Encontrada por moradores, a mulher foi levada para um posto de saúde e sua família foi acionada. Mas a falta de médicos na unidade de Campo Grande do Instituto Médico Legal fez com que ela tivesse de ser levada até a avenida Francisco Bicalho, no Centro do Rio, onde o exame de corpo de delito só foi finalizado 10h após o crime.
O irmão da vítima conta que o local onde aconteceu o estupro tem mato alto e reúne usuários de drogas. Ele conta que a irmã passou por novo constrangimento na última sexta-feira, quando procurou o hospital Rocha Farias com dores no seio e não conseguiu ser atendida.
- Por conta do coquetel anti-HIV, ela não está podendo amamentar. O leite empedrou e estamos fazendo compressas em casa para tentar resolver - relata ele.