Desembargador quer que CNJ investigue juiz Sergio Moro | Diário Sobralense News

Desembargador quer que CNJ investigue juiz Sergio Moro

Os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), que entraram com o pedido de habeas corpus para ...

Os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), que entraram com o pedido de habeas corpus para que o ex-presidente Lula fosse solto, pretendem entrar com representação no Conselho Nacional de Justiça contra Sérgio Moro. 


O desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Rogério Favreto, que acatou o pedido dos petistas, pediu que o órgão apure “eventual falta funcional” do juiz da Lava Jato. 

A solicitação de Favreto ao CNJ foi feita em sua terceira ordem para soltar Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

O desembargador determina ainda que a manifestação de Moro sobre o caso seja encaminhada também à corregedoria do TRF-4. 

De acordo com Teixeira, a peça dos deputados deverá ser entregue amanhã. Nela, os petistas vão alegar descumprimento de ordem judicial, desobediência e obstrução da Justiça da parte de Moro, já que o juiz da Lava Jato não cumpriu a decisão de Favreto, que estava no plantão de final de semana na corte. 

Para os deputados, Moro errou ao tomar diligências no lugar de expedir o alvará de soltura de Lula. “Ele confrontou o desembargador, que estava ocupando o cargo de presidente do tribunal por conta do plantão”, explicou Teixeira. “Desobedeceu a ordem e disse que o desembargador era incompetente para tomar essa decisão”, acrescentou. 

Além disso, a representação dos petistas também vai mencionar o fato do juiz da Lava Jato estar de férias desde o dia 2 até o dia 31 deste mês. Vão argumentar que o caso deveria ter ficado com o juiz substituto de Moro. 

Segundo nota do TRF-4, Moro entendeu possível despacho no processo por ter sido citado. (Agência Estado) 

LAVA JATO 
Em nota, a força-tarefa informou que a decisão do desembargador Favreto foi um absoluto desrespeito às reiteradas decisões das diversas instâncias do Poder Judiciário. 

CÁRMEN LÚCIA 
A presidente do STF disse que “a Justiça é impessoal, sendo garantida a todos os brasileiros a segurança jurídica” e que “o Poder Judiciário tem ritos próprios”. 

Fonte: O POVO

Related

Brasil 5008332384114465543

Destaques da semana

Rádio Ao Vivo!

SIGA-NOS

item