Ceará deve ter chuvas próximas da média, mas seca segue crítica até janeiro
A previsão, válida de novembro de 2025 a janeiro de 2026, aponta para maior probabilidade de precipitações no centro-norte do Nordeste e no ...
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A previsão, válida de novembro de 2025 a janeiro de 2026, aponta para maior probabilidade de precipitações no centro-norte do Nordeste e no centro-leste cearense.
Os próximos meses devem registrar volumes de chuva próximos ou acima da média em boa parte do Ceará, conforme o mais recente boletim agroclimatológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão, válida de novembro de 2025 a janeiro de 2026, aponta para maior probabilidade de precipitações no centro-norte do Nordeste e no centro-leste cearense. Segundo a Funceme, as médias históricas do Estado são de 31,6 mm em dezembro e 98,7 mm em janeiro.
Mesmo assim, o Monitor de Secas mostra que o Ceará voltou a registrar 100% do território em condição de seca relativa em novembro, algo que não ocorria desde janeiro de 2024. Ao todo, 63,34% do estado está em Seca Moderada, com risco de danos à agricultura e redução de reservas hídricas, enquanto 36,65% enfrenta Seca Fraca. O quadro reforça a necessidade de manejo hídrico adequado, especialmente para a agricultura de sequeiro.
Fonte: Diário do Nordeste.
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| Reprodução |
Os próximos meses devem registrar volumes de chuva próximos ou acima da média em boa parte do Ceará, conforme o mais recente boletim agroclimatológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão, válida de novembro de 2025 a janeiro de 2026, aponta para maior probabilidade de precipitações no centro-norte do Nordeste e no centro-leste cearense. Segundo a Funceme, as médias históricas do Estado são de 31,6 mm em dezembro e 98,7 mm em janeiro.
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Apesar da expectativa de chuvas, o Inmet alerta que as temperaturas devem permanecer acima da média, com anomalias entre 0,5°C e 1°C em todo o Nordeste. O órgão também prevê déficit hídrico em grande parte da região, inclusive no Ceará, onde outubro registrou acumulados inferiores a 30 mm em grande parte do interior e até menos de 5% de água no solo no centro-sul do estado.
A pré-estação chuvosa, que compreende dezembro e janeiro, pode trazer alívio temporário ao calor e melhorar a umidade do solo, mas não garante recarga significativa dos reservatórios. As condições oceânicas também influenciam o cenário: o Atlântico encontra-se neutro, com anomalias positivas no Norte que desfavorecem a atuação da ZCIT, enquanto o Pacífico apresenta resfriamento na área Niño 3.4, indicando início de La Niña, fenômeno com 62% de probabilidade para o trimestre e potencial de favorecer chuvas no Nordeste.
A pré-estação chuvosa, que compreende dezembro e janeiro, pode trazer alívio temporário ao calor e melhorar a umidade do solo, mas não garante recarga significativa dos reservatórios. As condições oceânicas também influenciam o cenário: o Atlântico encontra-se neutro, com anomalias positivas no Norte que desfavorecem a atuação da ZCIT, enquanto o Pacífico apresenta resfriamento na área Niño 3.4, indicando início de La Niña, fenômeno com 62% de probabilidade para o trimestre e potencial de favorecer chuvas no Nordeste.
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Mesmo assim, o Monitor de Secas mostra que o Ceará voltou a registrar 100% do território em condição de seca relativa em novembro, algo que não ocorria desde janeiro de 2024. Ao todo, 63,34% do estado está em Seca Moderada, com risco de danos à agricultura e redução de reservas hídricas, enquanto 36,65% enfrenta Seca Fraca. O quadro reforça a necessidade de manejo hídrico adequado, especialmente para a agricultura de sequeiro.
Fonte: Diário do Nordeste.




