Cacique Raoni critica exploração de petróleo e pede respeito à Amazônia na Cúpula dos Povos
Durante a “barqueata” da Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP30 em Belém (PA), o cacique Raoni Metuktire reafirmou sua defesa da Amazônia...
https://www.diariosobralense.com/2025/11/cacique-raoni-critica-exploracao-de.html
Durante a “barqueata” da Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP30 em Belém (PA), o cacique Raoni Metuktire reafirmou sua defesa da Amazônia e criticou os projetos de exploração de petróleo e mineração em terras indígenas.
Reconhecido mundialmente, Raoni, de cerca de 90 anos, é símbolo da resistência indígena e da luta pela preservação da Amazônia desde os anos 1950. Ele participou da Constituinte de 1988, percorreu 17 países ao lado do cantor Sting em defesa dos povos indígenas e subiu a rampa do Palácio do Planalto na posse de Lula, em 2023.
Durante o ato, o cacique reforçou seu apelo pela proteção das terras indígenas:
“Quando encontro autoridades fora do país, nenhuma me oferece dinheiro por madeiras ou minérios. Eu as cobro. Ninguém deve comprar nossas terras. Nosso território precisa ser respeitado para a gente viver bem nas nossas aldeias.”
Raoni também destacou o papel do Brasil na crise climática global e alertou sobre os efeitos do desmatamento:
“Se continuar assim, nossos filhos e netos vão ter problemas sérios. O nosso território garante a respiração do mundo inteiro.”
O líder lembrou que fala sobre a preservação da floresta desde jovem e se disse preocupado com o avanço da destruição ambiental:
“Vocês estão vendo muitos rios secando por causa do desmatamento. Se continuarem nesse ritmo, muita coisa ruim vai acontecer.”
Por fim, ele celebrou o protagonismo das mulheres indígenas e o engajamento das novas gerações nas lutas coletivas:
“Elas estão tendo opinião, estão com vontade de participar. Eu apoio e gosto das mulheres que estão junto com a gente nessas mobilizações.”
Fonte: Agência Brasil
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| Reprodução |
O líder Caiapó contou ter conversado recentemente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o francês Emmanuel Macron, pedindo que ambos “não autorizem perfurações na floresta”.
“Falei com o presidente Lula para ele não procurar petróleo aqui. Vou continuar cobrando. Penso em marcar um novo encontro com ele para falar sobre isso. Temos que ser respeitados”, afirmou Raoni.
A fala ocorre após o Ibama autorizar, no fim de outubro, uma licença para a Petrobras realizar pesquisa exploratória na Margem Equatorial, região apontada como o “novo pré-sal”. Ambientalistas alertam para os riscos ambientais da iniciativa, enquanto o governo defende que a licença seguiu critérios técnicos e rigorosos.
“Falei com o presidente Lula para ele não procurar petróleo aqui. Vou continuar cobrando. Penso em marcar um novo encontro com ele para falar sobre isso. Temos que ser respeitados”, afirmou Raoni.
A fala ocorre após o Ibama autorizar, no fim de outubro, uma licença para a Petrobras realizar pesquisa exploratória na Margem Equatorial, região apontada como o “novo pré-sal”. Ambientalistas alertam para os riscos ambientais da iniciativa, enquanto o governo defende que a licença seguiu critérios técnicos e rigorosos.
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Durante o ato, o cacique reforçou seu apelo pela proteção das terras indígenas:
“Quando encontro autoridades fora do país, nenhuma me oferece dinheiro por madeiras ou minérios. Eu as cobro. Ninguém deve comprar nossas terras. Nosso território precisa ser respeitado para a gente viver bem nas nossas aldeias.”
Raoni também destacou o papel do Brasil na crise climática global e alertou sobre os efeitos do desmatamento:
“Se continuar assim, nossos filhos e netos vão ter problemas sérios. O nosso território garante a respiração do mundo inteiro.”
O líder lembrou que fala sobre a preservação da floresta desde jovem e se disse preocupado com o avanço da destruição ambiental:
“Vocês estão vendo muitos rios secando por causa do desmatamento. Se continuarem nesse ritmo, muita coisa ruim vai acontecer.”
Por fim, ele celebrou o protagonismo das mulheres indígenas e o engajamento das novas gerações nas lutas coletivas:
“Elas estão tendo opinião, estão com vontade de participar. Eu apoio e gosto das mulheres que estão junto com a gente nessas mobilizações.”
Fonte: Agência Brasil




