“Brasil desafiou Trump e venceu”, destaca artigo do New York Times
“O Brasil desafiou Donald Trump e venceu” (“Brazil Defied Donald Trump and Won”, no original). Reprodução O jornal The New York Times publi...
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“O Brasil desafiou Donald Trump e venceu” (“Brazil Defied Donald Trump and Won”, no original).
O jornal The New York Times publicou, na segunda-feira (24), o artigo “O Brasil desafiou Donald Trump e venceu” (“Brazil Defied Donald Trump and Won”, no original). No texto, o jornalista Jack Nicas ex-correspondente do periódico no Brasil analisa a mudança de postura do governo dos Estados Unidos após a prisão preventiva de Jair Bolsonaro.
Apesar da pressão, destaca o NYT, o Brasil manteve sua posição. As instituições ignoraram as investidas norte-americanas e avançaram nos processos. Agora, com Bolsonaro prestes a cumprir pena de 27 anos pelo esquema golpista, Trump teria “praticamente admitido derrota”.
O jornal também observa que as tarifas impostas ao Brasil foram suspensas após uma reunião cordial entre Lula e o presidente norte-americano, sinalizando um processo de normalização das relações entre os dois países.
Para o New York Times, o episódio revela o contraste entre Trump e Bolsonaro após contestarem resultados eleitorais, além de evidenciar os limites da influência do ex-presidente dos EUA sobre governos estrangeiros. A análise conclui que Trump mostrou estar disposto a recuar e até a abandonar antigos aliados quando o cenário político se transforma.
Fonte: Diário do Nordeste.
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O jornal The New York Times publicou, na segunda-feira (24), o artigo “O Brasil desafiou Donald Trump e venceu” (“Brazil Defied Donald Trump and Won”, no original). No texto, o jornalista Jack Nicas ex-correspondente do periódico no Brasil analisa a mudança de postura do governo dos Estados Unidos após a prisão preventiva de Jair Bolsonaro.
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Segundo Nicas, a reação inicial de Donald Trump à detenção do ex-presidente brasileiro, no sábado (22), foi surpreendentemente contida. Limitou-se a dizer que “era uma pena”, em contraste com os meses anteriores, quando pressionou o governo brasileiro a impedir a prisão do aliado, a quem chamava de “Trump dos Trópicos”.
O artigo relembra que, em julho, Trump enviou uma carta dura ao presidente Lula pedindo que as acusações de tentativa de golpe contra Bolsonaro fossem retiradas. Na mesma época, os EUA impuseram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e chegaram a sancionar ministros do Supremo Tribunal Federal, numa ofensiva diplomática sem precedentes.
Segundo Nicas, a reação inicial de Donald Trump à detenção do ex-presidente brasileiro, no sábado (22), foi surpreendentemente contida. Limitou-se a dizer que “era uma pena”, em contraste com os meses anteriores, quando pressionou o governo brasileiro a impedir a prisão do aliado, a quem chamava de “Trump dos Trópicos”.
O artigo relembra que, em julho, Trump enviou uma carta dura ao presidente Lula pedindo que as acusações de tentativa de golpe contra Bolsonaro fossem retiradas. Na mesma época, os EUA impuseram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e chegaram a sancionar ministros do Supremo Tribunal Federal, numa ofensiva diplomática sem precedentes.
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Apesar da pressão, destaca o NYT, o Brasil manteve sua posição. As instituições ignoraram as investidas norte-americanas e avançaram nos processos. Agora, com Bolsonaro prestes a cumprir pena de 27 anos pelo esquema golpista, Trump teria “praticamente admitido derrota”.
O jornal também observa que as tarifas impostas ao Brasil foram suspensas após uma reunião cordial entre Lula e o presidente norte-americano, sinalizando um processo de normalização das relações entre os dois países.
Para o New York Times, o episódio revela o contraste entre Trump e Bolsonaro após contestarem resultados eleitorais, além de evidenciar os limites da influência do ex-presidente dos EUA sobre governos estrangeiros. A análise conclui que Trump mostrou estar disposto a recuar e até a abandonar antigos aliados quando o cenário político se transforma.
Fonte: Diário do Nordeste.
