Ceará recebe novo medicamento de ponta para tratamento de câncer de mama no SUS
O Ceará acaba de receber o primeiro lote do medicamento Trastuzumabe Entansina, terapia moderna utilizada no tratamento do câncer de mama do...
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O Ceará acaba de receber o primeiro lote do medicamento Trastuzumabe Entansina, terapia moderna utilizada no tratamento do câncer de mama do tipo HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença. A entrega, feita nesta quinta-feira (23) pelo Ministério da Saúde, marca um avanço importante no atendimento oncológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O envio inicial conta com 586 unidades do fármaco, e faz parte de um cronograma de quatro remessas previstas até junho de 2026 — as próximas estão programadas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Com esse volume, será possível atender toda a demanda atual do estado, beneficiando cerca de 1.144 pacientes somente neste ano.
Avanço histórico no tratamento oncológico
O Trastuzumabe Entansina é considerado um dos medicamentos mais inovadores para o controle do câncer de mama HER2-positivo, oferecendo resultados mais eficazes e menor toxicidade em comparação a tratamentos anteriores.
Segundo o Ministério da Saúde, a incorporação do medicamento ao SUS representa uma mudança de paradigma no tratamento dessa forma de câncer. O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer, José Barreto, destacou o impacto positivo esperado.
“Esse é um avanço gigantesco para a oncologia nacional. Trata-se de uma medicação muito aguardada, que pode reduzir em até 50% a mortalidade das mulheres com câncer de mama HER2-positivo. É uma conquista significativa para a saúde pública e para o povo brasileiro”, afirmou o diretor.
O governador Elmano de Freitas celebrou a chegada do novo tratamento ao Ceará, reforçando o compromisso do estado com a ampliação do acesso a terapias de alta complexidade.
“Essa medida representa um grande passo na luta contra o câncer de mama. É uma vitória da ciência, da saúde pública e das mulheres cearenses”, destacou o governador.
Entendendo o câncer de mama HER2-positivo
O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres brasileiras. Entre suas variantes, o HER2-positivo se destaca pela alta agressividade e rápida progressão, exigindo tratamento específico.
Os principais sinais de alerta incluem o surgimento de nódulos nas mamas, alterações na pele — como vermelhidão, aspecto de casca de laranja, retração do mamilo ou da aréola — e a presença de secreções anormais. Em estágios mais avançados, o câncer pode causar dor óssea, fadiga intensa, perda de peso e sintomas respiratórios ou neurológicos, indicando possível metástase.
O diagnóstico precoce continua sendo o principal aliado na redução da mortalidade. Especialistas reforçam a importância do autoexame, das consultas regulares e da mamografia anual a partir dos 40 anos.
Desafio nacional
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o câncer de mama é responsável por aproximadamente 20 mil mortes anuais no Brasil. Em 2023, o número chegou a 20.165 óbitos, o que representa um aumento de 38% em relação a 2014. Embora mais comum em mulheres, a doença também pode acometer homens.
Com a ampliação do acesso ao Trastuzumabe Entansina, o governo federal espera melhorar a sobrevida e a qualidade de vida das pacientes atendidas pelo SUS, especialmente nas regiões onde o tratamento especializado ainda é limitado.
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| Reprodução |
O envio inicial conta com 586 unidades do fármaco, e faz parte de um cronograma de quatro remessas previstas até junho de 2026 — as próximas estão programadas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. Com esse volume, será possível atender toda a demanda atual do estado, beneficiando cerca de 1.144 pacientes somente neste ano.
Avanço histórico no tratamento oncológico
O Trastuzumabe Entansina é considerado um dos medicamentos mais inovadores para o controle do câncer de mama HER2-positivo, oferecendo resultados mais eficazes e menor toxicidade em comparação a tratamentos anteriores.
Segundo o Ministério da Saúde, a incorporação do medicamento ao SUS representa uma mudança de paradigma no tratamento dessa forma de câncer. O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer, José Barreto, destacou o impacto positivo esperado.
“Esse é um avanço gigantesco para a oncologia nacional. Trata-se de uma medicação muito aguardada, que pode reduzir em até 50% a mortalidade das mulheres com câncer de mama HER2-positivo. É uma conquista significativa para a saúde pública e para o povo brasileiro”, afirmou o diretor.
O governador Elmano de Freitas celebrou a chegada do novo tratamento ao Ceará, reforçando o compromisso do estado com a ampliação do acesso a terapias de alta complexidade.
“Essa medida representa um grande passo na luta contra o câncer de mama. É uma vitória da ciência, da saúde pública e das mulheres cearenses”, destacou o governador.
Entendendo o câncer de mama HER2-positivo
O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres brasileiras. Entre suas variantes, o HER2-positivo se destaca pela alta agressividade e rápida progressão, exigindo tratamento específico.
Os principais sinais de alerta incluem o surgimento de nódulos nas mamas, alterações na pele — como vermelhidão, aspecto de casca de laranja, retração do mamilo ou da aréola — e a presença de secreções anormais. Em estágios mais avançados, o câncer pode causar dor óssea, fadiga intensa, perda de peso e sintomas respiratórios ou neurológicos, indicando possível metástase.
O diagnóstico precoce continua sendo o principal aliado na redução da mortalidade. Especialistas reforçam a importância do autoexame, das consultas regulares e da mamografia anual a partir dos 40 anos.
Desafio nacional
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o câncer de mama é responsável por aproximadamente 20 mil mortes anuais no Brasil. Em 2023, o número chegou a 20.165 óbitos, o que representa um aumento de 38% em relação a 2014. Embora mais comum em mulheres, a doença também pode acometer homens.
Com a ampliação do acesso ao Trastuzumabe Entansina, o governo federal espera melhorar a sobrevida e a qualidade de vida das pacientes atendidas pelo SUS, especialmente nas regiões onde o tratamento especializado ainda é limitado.
Fonte: Sistema Paraíso




