Justiça italiana mantém prisão preventiva da deputada Carla Zambelli

Para corte, há risco de fuga, e saúde não justifica liberação Reprodução A Corte de Apelação de Roma decidiu nesta quinta-feira (28) manter...

Para corte, há risco de fuga, e saúde não justifica liberação

Reprodução

A Corte de Apelação de Roma decidiu nesta quinta-feira (28) manter a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), detida na capital italiana desde julho. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), que acompanha o processo em nome do governo brasileiro, os magistrados entenderam que há risco de fuga e, por isso, a parlamentar seguirá presa enquanto tramita o pedido de extradição solicitado pelo Brasil.

Os juízes rejeitaram os argumentos apresentados pela defesa, que alegava perseguição política e problemas de saúde. O tribunal destacou que não há indícios de risco de automutilação e que o quadro de depressão e distúrbios do sono citado pelos advogados pode ser tratado com acompanhamento médico.

A decisão também ressaltou a falta de vínculos de Zambelli com a Itália. De acordo com o parecer, a parlamentar “nunca cultivou interesses reais no país”, o que ficou evidente até pelo desconhecimento do idioma, sendo necessário o uso de intérprete durante as audiências.

Fuga e extradição

Zambelli deixou o Brasil em maio, logo após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão e ao pagamento de R$ 2 milhões em danos coletivos pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023. Segundo a investigação, ela teria sido a mentora da ação que resultou na emissão fraudulenta de um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, executada pelo hacker Walter Delgatti.

O pedido de extradição foi formalizado pelo STF em junho e encaminhado ao governo italiano pelo Itamaraty.

Nova condenação

Além do processo em andamento, a deputada acumula outra sentença no STF. Na semana passada, por 9 votos a 2, ela foi condenada a cinco anos e três meses de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo. O caso remete ao episódio de 2022, quando Zambelli perseguiu armada o jornalista Luan Araújo em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições.

Fonte: Sistema Paraíso

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