Polícia Federal inicia ofensiva contra crimes ambientais com foco no Pantanal e na Amazônia
O avanço das operações vem acompanhado de um crescimento expressivo nas investigações Reprodução A Polícia Federal lançou na quarta-feira a ...

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O avanço das operações vem acompanhado de um crescimento expressivo nas investigações
A Polícia Federal lançou na quarta-feira a Operação Incêndios 2025, com foco nas áreas mais afetadas por crimes ambientais no último ano. A ação começa pelos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e será ampliada nas próximas semanas para o Acre, Amazonas, Rondônia e Pará, regiões que concentram episódios recorrentes de queimadas ilegais e desmatamento.
O plano foi elaborado com base nos dados do Relatório Anual do Fogo, divulgado pelo Mapbiomas, que apontou o Pantanal como o bioma mais atingido proporcionalmente por incêndios, seguido da Amazônia, onde a destruição da vegetação nativa por queimadas tem avançado de forma alarmante. A operação da PF acontece paralelamente à homologação parcial do plano anti-incêndios pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, voltado à proteção da Amazônia e do Pantanal.
Segundo a Diretoria de Meio Ambiente e Amazônia da PF, a estratégia visa fortalecer a resposta estatal ao agravamento dos eventos climáticos extremos e ao aumento dos crimes ambientais. As ações incluem a instalação de bases avançadas em pontos estratégicos, envio de equipes especializadas, uso de tecnologias de geointeligência e trabalho conjunto com a Força Nacional de Segurança e órgãos estaduais.
O avanço das operações vem acompanhado de um crescimento expressivo nas investigações. Em 2024, foram abertos 138 inquéritos pela PF relacionados a incêndios florestais, contra 46 em 2023. Até o momento, em 2025, já são 42 inquéritos instaurados. O combate direto ao crime ambiental também resultou, no último ano, na execução de 29 mandados de busca e apreensão, três prisões preventivas, 16 prisões em flagrante e sequestro de bens que ultrapassam R$ 400 milhões.
Com a intensificação das ações e o uso de inteligência policial, o governo pretende frear o avanço do fogo sobre os biomas mais sensíveis do país e responsabilizar os autores de crimes que têm impacto direto sobre o meio ambiente e a vida das populações locais.
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Reprodução |
O plano foi elaborado com base nos dados do Relatório Anual do Fogo, divulgado pelo Mapbiomas, que apontou o Pantanal como o bioma mais atingido proporcionalmente por incêndios, seguido da Amazônia, onde a destruição da vegetação nativa por queimadas tem avançado de forma alarmante. A operação da PF acontece paralelamente à homologação parcial do plano anti-incêndios pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, voltado à proteção da Amazônia e do Pantanal.
Segundo a Diretoria de Meio Ambiente e Amazônia da PF, a estratégia visa fortalecer a resposta estatal ao agravamento dos eventos climáticos extremos e ao aumento dos crimes ambientais. As ações incluem a instalação de bases avançadas em pontos estratégicos, envio de equipes especializadas, uso de tecnologias de geointeligência e trabalho conjunto com a Força Nacional de Segurança e órgãos estaduais.
O avanço das operações vem acompanhado de um crescimento expressivo nas investigações. Em 2024, foram abertos 138 inquéritos pela PF relacionados a incêndios florestais, contra 46 em 2023. Até o momento, em 2025, já são 42 inquéritos instaurados. O combate direto ao crime ambiental também resultou, no último ano, na execução de 29 mandados de busca e apreensão, três prisões preventivas, 16 prisões em flagrante e sequestro de bens que ultrapassam R$ 400 milhões.
Com a intensificação das ações e o uso de inteligência policial, o governo pretende frear o avanço do fogo sobre os biomas mais sensíveis do país e responsabilizar os autores de crimes que têm impacto direto sobre o meio ambiente e a vida das populações locais.
Fonte: Sistema Paraíso