Transgênero condenado por crimes sexuais exige acesso a banheiros femininos
Um homem transgênero condenado por crimes sexuais na Virgínia, nos Estados Unidos, afirmou que ser impedido de usar banheiros femininos em e...

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Um homem transgênero condenado por crimes sexuais na Virgínia, nos Estados Unidos, afirmou que ser impedido de usar banheiros femininos em espaços públicos viola seus direitos civis.
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Reprodução |
Richard Cox, de 58 anos, foi abordado pela polícia em 16 de novembro do ano passado do lado de fora do Oakmont Rec Center, no condado de Fairfax.
A abordagem ocorreu um dia depois que as autoridades iniciaram o processo para bani-lo de todos os centros recreativos do condado, após descobrirem seu histórico criminal.Imagens da câmera corporal dos policiais, divulgadas em 16 de fevereiro, mostram Cox argumentando que a restrição imposta contra ele equivale à segregação racial.
“Eles não concordam com você exercendo seus direitos civis, então tentam criminalizar isso (…). No passado, quando não queriam negros em certos lugares, chamavam a polícia para removê-los”, disse ele aos agentes.
Embora documentos judiciais listem Cox como homem, ele se identifica como mulher transgênero e alega que sua identidade oficial no estado da Virgínia reconhece essa condição.
“Meus direitos civis como pessoa transgênero me permitem usar instalações públicas, incluindo banheiros e vestiários que correspondam ao meu gênero”, declarou.
O caso ganhou repercussão após uma mãe denunciar que Cox teria se exposto nu dentro de um vestiário feminino em Arlington, em setembro passado.
A mulher, que estava acompanhada de sua filha de 9 anos, descreveu o episódio como “assustador e constrangedor”. Funcionários do local alegaram na ocasião que nada poderia ser feito, pois Cox se identificava como mulher.
Atualmente, ele responde a mais de 20 acusações por incidentes semelhantes em academias e escolas da região. A audiência preliminar do caso está marcada para março. Até o momento, as autoridades do condado de Fairfax não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.
Fonte: O antagonista