Trump diz que o Oriente Médio se transformará em um "inf*rno" se os reféns não forem soltos
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (7) durante uma entrevista coletiva que o Oriente Médio 'v...
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (7) durante uma entrevista coletiva que o Oriente Médio 'vai virar um inferno' se os reféns ainda em poder do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza não forem libertados até o próximo dia 20, quando o republicano toma posse.
Durante a campanha presidencial, Trump havia dito que encerraria os dois principais conflitos nos quais os EUA estão envolvidos, na Ucrânia e na Faixa de Gaza, antes mesmo de chegar oficialmente à Casa Branca. Não há sinais de que isso esteja próximo de acontecer —os ataques israelenses contra o território palestino continuam, e a Rússia segue avançando lentamente contra o país vizinho.
"Se os reféns não estiverem de volta quanto eu assumir a Presidência, o Oriente Médio vai virar um inferno", disse Trump nesta terça a jornalistas em entrevista na sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida. "E não vai ser bom para o Hamas, e não vai ser bom, francamente, para ninguém. Vai virar um inferno. Não preciso dizer mais nada, mas é a verdade."
O grupo terrorista palestino, que está em novas negociações com os governos do Qatar e do Egitopara atingir um cessar-fogo em Gaza, respondeu dizendo que qualquer acordo para a libertação dos reféns precisa incluir uma retirada de soldados de Israel do território e chamou a fala de Trump de afobada.
O governo Joe Biden, que termina em menos de 15 dias, renovou os esforços para atingir um cessar-fogo antes do fim do mandato. Entretanto, tanto Israel quanto o Hamas acusam o outro lado de insistir em condições inaceitáveis —por exemplo, a exigência de Tel Aviv de que o Hamas deixe de existir, e a do grupo de que a presença militar israelense termine imediatamente.
"O único obstáculo para a libertação dos reféns se chama Hamas", disse um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel nesta terça. "Israel continua completamente comprometido com chegar a a um acordo [de cessar-fogo]."
Um indicativo de que um cessar-fogo poderia virar realidade em breve foi a declaração, por parte de um porta-voz do Hamas na Argélia, de que o grupo aprovou uma lista de 34 reféns israelenses que seriam libertados imediatamente após o início de uma eventual trégua em troca de um número ainda não revelado de prisioneiros palestinos.
Fonte: Folha de S.Paulo
"Se os reféns não estiverem de volta quanto eu assumir a Presidência, o Oriente Médio vai virar um inferno", disse Trump nesta terça a jornalistas em entrevista na sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida. "E não vai ser bom para o Hamas, e não vai ser bom, francamente, para ninguém. Vai virar um inferno. Não preciso dizer mais nada, mas é a verdade."
O grupo terrorista palestino, que está em novas negociações com os governos do Qatar e do Egitopara atingir um cessar-fogo em Gaza, respondeu dizendo que qualquer acordo para a libertação dos reféns precisa incluir uma retirada de soldados de Israel do território e chamou a fala de Trump de afobada.
O governo Joe Biden, que termina em menos de 15 dias, renovou os esforços para atingir um cessar-fogo antes do fim do mandato. Entretanto, tanto Israel quanto o Hamas acusam o outro lado de insistir em condições inaceitáveis —por exemplo, a exigência de Tel Aviv de que o Hamas deixe de existir, e a do grupo de que a presença militar israelense termine imediatamente.
"O único obstáculo para a libertação dos reféns se chama Hamas", disse um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores de Israel nesta terça. "Israel continua completamente comprometido com chegar a a um acordo [de cessar-fogo]."
Um indicativo de que um cessar-fogo poderia virar realidade em breve foi a declaração, por parte de um porta-voz do Hamas na Argélia, de que o grupo aprovou uma lista de 34 reféns israelenses que seriam libertados imediatamente após o início de uma eventual trégua em troca de um número ainda não revelado de prisioneiros palestinos.
Fonte: Folha de S.Paulo
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