Casos de Febre Oropouche no Ceará crescem de 5 a 74 entre junho e julho de 2024 | Diário Sobralense News

Casos de Febre Oropouche no Ceará crescem de 5 a 74 entre junho e julho de 2024

Segundo a Sesa, a região serrana é propícia à circulação do mosquito Culicoides paraensis, um dos vetores da doença Reprodução O estado do C...

Segundo a Sesa, a região serrana é propícia à circulação do mosquito Culicoides paraensis, um dos vetores da doença

Reprodução

O estado do Ceará registrou, até o mês de julho, um total de 74 casos confirmados de Febre Oropouche – um salto se comparado ao número registrado no fim de junho, quando haviam sido confirmados apenas cinco casos no estado. Todos os casos da doença foram registrados na região do Maciço de Baturité, conforme a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).

Os registros estão distribuídos nos municípios de Mulungu (20), Pacoti (20), Aratuba (16), Redenção (15) e Palmácia (3). Dos casos confirmados até o momento, 55,4% (equivalente a 41 ocorrências) são do sexo masculino e as idades estão entre 14 e 79 anos. A maioria dos casos confirmados reside ou frequenta a zona rural de seus municípios.

Segundo a Secretaria, a região serrana é propícia à circulação do mosquito Culicoides paraensis, um dos vetores da febre. Com isso, a Sesa enviou equipes aos municípios onde há pessoas diagnosticadas com a oropouche, para investigar os casos. Em todos, foram observados sintomas leves, sem agravamento do quadro clínico.

Os principais sintomas descritos pelos pacientes no Ceará são febre, mialgia (dor muscular), cefaleia (dor de cabeça), dor nas costas e náuseas. O quadro clínico se assemelha à dengue e à chikungunya e por isso, em caso de suspeita, a população deve procurar atendimento médico. A Sesa orienta que os profissionais de Saúde solicitem o exame RT-PCR ainda nos primeiros cinco dias de sintomas dos pacientes, quando há maior carga viral, para identificar casos da doença.

Sintomas

Os sintomas da Febre Oropouche incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, tontura, náuseas e vômito, sendo transmitida pela picada do mosquito. “É importante alertar as pessoas sobre a proteção ao ar livre, o uso de repelente e roupas que cobrem braços e pernas, já que o mosquito tem hábitos de picar ao ar livre, próximo a áreas residenciais e plantações”, afirma Neto.

Fonte- GCMAIS



Receba notícias do Diário Sobralense e fique por dentro de tudo!

Escolha a sua comunidade:
 WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
 Entrar no Grupo
 
TelegramEntre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo

Related

Ceará 3107691590462277976

Destaques da semana

item