Walewska em podcast: “Minha história tem que ser contada”
Walewska gravou podcast um dia antes de ser encontrada morta em São Paulo e falou de sua experiência dentro e fora das quadras Créditos: M...
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Walewska gravou podcast um dia antes de ser encontrada morta em São Paulo e falou de sua experiência dentro e fora das quadras
Créditos: Metrópoles
Créditos: Metrópoles
YouTube/Reprodução |
Um dia antes de morrer, a ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira gravou um podcast em São Paulo, no qual contou sua história. Ela abordou diversos temas, como: as experiências no vôlei, a falta da família durante a carreira e as lições que agora estava aplicando na vida fora das quadras.
A ex-atleta contou, por exemplo, a diferença de pronúncia do seu nome. A família dela sempre pronunciou “Valesca”, mas no vôlei era chamada de “Valeusca”. Aliás, ela falou muito sobre a família no podcast Ataque e Defesa, do jornalista e ex-jogador Alê Oliveira.
Segundo Walewska, após deixar a Seleção Brasileira e, mais tarde, as quadras, começou a conviver diretamente com a família e isso estava sendo muito bom. “Eu perdi muitos momentos com a minha família”, afirmou. “Troquei a medalha de 2012 pela minha família. Era necessário”, lembrou. Ela se despediu da Seleção antes do título na Olimpíada de Pequim.
Apaixonada por música clássica e com o sonho de ser pianista, Walewska disse ter se preparado para a carreira depois da aposentadoria, que aconteceu no ano passado. E que queria falar das experiências dela para que outras pessoas se inspirassem. “Minha história tem que ser contada para incentivar”, disse.
Veja o podcast:
Alê Oliveira se manifestou após a notícia do falecimento da amiga. “O Ataque Defesa dedica este programa a toda família da querida Wal, e a todos os fãs do vôlei. Por tudo que ela deixou, seu legado, sua história, suas vitórias e também seu sorriso, como vemos neste programa. Descanse em paz. Deus abençoe!”, escreveu.
Morte de Walewska
Campeã olímpica em Pequim 2008, a ex-jogadora de vôlei Walewska Moreira de Oliveira morreu, na noite desta quinta-feira (21/9), em São Paulo, ao cair do 17º andar do prédio onde morava. A atleta defendeu a camisa da Seleção Brasileira e se aposentou no Praia Clube, de Uberlândia, na temporada de 2021/2022. A causa da morte não foi divulgada.
Walewska estava em São Paulo para divulgar a autobiografia “Outras redes” e lançar uma linha de chocolates saudáveis. A obra foi escrita em parceria com Teco Condado e com prefácio de Bernardinho. Nela, a ex-jogadora fala sobre reconhecimento e cuidado.
A atleta foi revelada pelo Minas, em 1995, e ficou na equipe até 1998. Ela também defendeu o Rexona/Ades; São Caetano; Sirio Perugia, da Itália; Murcia, da Espanha; Zarechi, da Rússia; Vôlei Futuro; Vôlei Amil; Minas; Osasco; e Praia Clube.
Com uma carreira de sucesso no vôlei, Walewska conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei três vezes, além de um Troféu Super Vôlei, de 2020.
Em 2007, a atleta conquistou o vice-campeonato do Pan-Americano e da Copa do Mundo de Vôlei. No ano seguinte, em 2008, ela se consagrou campeã olímpica em Pequim, quando também se despediu da Seleção Brasileira.
A ex-atleta contou, por exemplo, a diferença de pronúncia do seu nome. A família dela sempre pronunciou “Valesca”, mas no vôlei era chamada de “Valeusca”. Aliás, ela falou muito sobre a família no podcast Ataque e Defesa, do jornalista e ex-jogador Alê Oliveira.
Segundo Walewska, após deixar a Seleção Brasileira e, mais tarde, as quadras, começou a conviver diretamente com a família e isso estava sendo muito bom. “Eu perdi muitos momentos com a minha família”, afirmou. “Troquei a medalha de 2012 pela minha família. Era necessário”, lembrou. Ela se despediu da Seleção antes do título na Olimpíada de Pequim.
Apaixonada por música clássica e com o sonho de ser pianista, Walewska disse ter se preparado para a carreira depois da aposentadoria, que aconteceu no ano passado. E que queria falar das experiências dela para que outras pessoas se inspirassem. “Minha história tem que ser contada para incentivar”, disse.
Veja o podcast:
Alê Oliveira se manifestou após a notícia do falecimento da amiga. “O Ataque Defesa dedica este programa a toda família da querida Wal, e a todos os fãs do vôlei. Por tudo que ela deixou, seu legado, sua história, suas vitórias e também seu sorriso, como vemos neste programa. Descanse em paz. Deus abençoe!”, escreveu.
Morte de Walewska
Campeã olímpica em Pequim 2008, a ex-jogadora de vôlei Walewska Moreira de Oliveira morreu, na noite desta quinta-feira (21/9), em São Paulo, ao cair do 17º andar do prédio onde morava. A atleta defendeu a camisa da Seleção Brasileira e se aposentou no Praia Clube, de Uberlândia, na temporada de 2021/2022. A causa da morte não foi divulgada.
Walewska estava em São Paulo para divulgar a autobiografia “Outras redes” e lançar uma linha de chocolates saudáveis. A obra foi escrita em parceria com Teco Condado e com prefácio de Bernardinho. Nela, a ex-jogadora fala sobre reconhecimento e cuidado.
A atleta foi revelada pelo Minas, em 1995, e ficou na equipe até 1998. Ela também defendeu o Rexona/Ades; São Caetano; Sirio Perugia, da Itália; Murcia, da Espanha; Zarechi, da Rússia; Vôlei Futuro; Vôlei Amil; Minas; Osasco; e Praia Clube.
Com uma carreira de sucesso no vôlei, Walewska conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei três vezes, além de um Troféu Super Vôlei, de 2020.
Em 2007, a atleta conquistou o vice-campeonato do Pan-Americano e da Copa do Mundo de Vôlei. No ano seguinte, em 2008, ela se consagrou campeã olímpica em Pequim, quando também se despediu da Seleção Brasileira.