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Sobral/CE: falta de esgotamento sanitário prejudica moradores na Cohab II

Os moradores da rua Evangelina não usufruem de esgotamento sanitário, mas são cobrados pelo serviço. Créditos: Edwalcyr Santos / Sistema Par...

Os moradores da rua Evangelina não usufruem de esgotamento sanitário, mas são cobrados pelo serviço.

Créditos: Edwalcyr Santos / Sistema Paraíso

Reprodução

Um trecho da rua Evangelina, Cohab II, no grande Sinhá Saboia, desprovido de saneamento básico, a falta de esgotamento sanitário está incomodando os moradores que têm que conviver com esgoto estourado, mau cheiro e insetos. No trecho da rua que vai da altura do número 17 ao 62, última casa do logradouro, existem manilhas, parte colocada pelos moradores e outra pela Prefeitura.

O problema não para apenas no esgoto estourado, toda a água desse sistema paliativo é depejada no final da rua onde existe uma lagoa de dejetos e lixo causando mau cheiro insuportável para os residentes.

A situação pior é da dona de casa Lidiane Lopes, que mora no final da rua. A água do esgoto que deveria sair de sua casa, está entrando. De acordo com ela, há 12 dias está sem poder usar o banheiro por causa do problema. Dona Lidiane informou que funcionários do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Sobral, já foram em sua residência duas vezes e disseram que a solução do problema não é com o órgão e sim com a Prefeitura, ou seja Secretaria de Infraestrutura.

“Eu tenho duas crianças, uma de três anos e outra de oito meses e temo pela saúde dos meus filhos. Eu queria pedir ao poder público que olhasse pra gente aqui dessa rua, porque não tem saneamento básico e o problema mais sério é o da minha casa. O SAAE já veio duas vezes e nada fez. A gente pede Socorro ao poder público para que venha resolver o problema de frente da minha casa”, disse a dona de casa.

Outro fato que está deixando os moradores indignados é que na conta de água vem a cobrança da taxa de esgoto, serviço que não existe neste trecho da rua. Um antigo morador teve que recorrer à justiça para que o serviço não fosse cobrado em sua residência, mas o restante dos moradores ainda pagam o serviço que não usufruem.

A gestante Shelda Lopes que mora na rua há mais de um ano disse que a conta do mês de março veio cobrando R$ 7 de taxa de esgoto. “Quando chove a rua fica totalmente alagada. Se houvesse saneamento eu creio que isto não estaria acontecendo. Tem um matagal com água parada no final da rua e ninguém sabe se há focos de mosquito da dengue. Tem várias gestantes nesta rua, não só eu. A gente não pode correr esse risco de ser contaminada”, disse Shelda Lopes.

O Portal Paraíso tentou contato com a assessoria de imprensa das duas pastas, Secretaria de Infraestrutura e SAAE, responsáveis direto pelas denúncias feitas pelos moradores, mas as ligações não foram atendidas.

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