Varíola dos macacos: entenda como doença é transmitida
Doença pode ser transmitida por via respiratória e por contato; entenda Redação iBahia A varíola dos macacos já é uma realidade no Brasil d...
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Doença pode ser transmitida por via respiratória e por contato; entenda
Redação iBahiaA varíola dos macacos já é uma realidade no Brasil desde 8 de junho, quando foi confirmado o primeiro caso da doença. Na Bahia, a confirmação da primeira pessoa infectada aconteceu nesta quarta-feira (13). Diante dessas notícias, é importante estar bem informado sobre o que é a doença e de que maneira ela pode ser transmitida.
Foto: Journal of Veterinary Sciences |
Por isso, o iBahia conversou com o médico infectologista e professor da Escola Bahiana de Medicina, Robson Reis, para entender quais são as formas de transmissão da varíola dos macacos. Confira:
Transmissão respiratória
É possível se contaminar com a varíola dos macacos através do ar? Não, uma vez que o vírus que causa a doença não se espalha pelo ar.
O que acontece quando falamos de transmissão respiratória é que quando uma pessoa contaminada fala, tosse, espirra ou cospe, por exemplo, ela está eliminando secreções. E a transmissão é feita a partir dela.
“Essas gotículas são secreções maiores do que partículas de aerossóis. Ou seja, para ter uma transmissão respiratória neste caso é preciso um contato mais próximo e duradouro, uma vez que essas gotículas alcançam em média 1 metro de distância”, explica o médico.
Transmissão por contato
Veja também:
Outra forma de transmissão é através do contato, que pode ser direto ou indireto. “A pessoa pode se contaminar em contato com o paciente contaminado, através das lesões, das mucosas, ou de forma indireta, tendo contato com objetos, vestimentas, manipulados por aquele paciente”, ressalta o especialista.
Transmissão sexual
Outra forma que vem sendo estudada é a transmissão sexual. Robson Reis explica que essa é uma forma até então não muito descrita nas apresentações anteriores da varíola dos macacos, mas já com alguns relatos nessa versão atual da monkeypox.
Em países como Estados Unidos e na Grã-Bretanha há um registro maior de varíola dos macacos em homens gays e bissexuais. No Reino Unido, 96% dos 1.235 casos confirmados até a última sexta-feira, 1º, eram em homens que se relacionam com homens, segundo a Agência de Segurança em Saúde.
Especialistas alertam, no entanto, que qualquer pessoa pode se infectar pelo vírus.
E os sintomas?
No começo da contaminação, a varíola dos macacos se parece muito com outras viroses, alerta o especialista. Isso quer dizer que o paciente tem dor no corpo, febre e dor de cabeça.
“Porém, após os surgimentos das lesões, é quando esse diagnóstico fica mais fácil de ser feito pelo profissional de saúde e são essas lesões que acabam levando esse paciente para um atendimento médico”, ressalta.
A partir do diagnóstico, a pessoa deve procurar atendimento médico e se isolar.
Outra forma de transmissão é através do contato, que pode ser direto ou indireto. “A pessoa pode se contaminar em contato com o paciente contaminado, através das lesões, das mucosas, ou de forma indireta, tendo contato com objetos, vestimentas, manipulados por aquele paciente”, ressalta o especialista.
Transmissão sexual
Outra forma que vem sendo estudada é a transmissão sexual. Robson Reis explica que essa é uma forma até então não muito descrita nas apresentações anteriores da varíola dos macacos, mas já com alguns relatos nessa versão atual da monkeypox.
Em países como Estados Unidos e na Grã-Bretanha há um registro maior de varíola dos macacos em homens gays e bissexuais. No Reino Unido, 96% dos 1.235 casos confirmados até a última sexta-feira, 1º, eram em homens que se relacionam com homens, segundo a Agência de Segurança em Saúde.
Especialistas alertam, no entanto, que qualquer pessoa pode se infectar pelo vírus.
E os sintomas?
No começo da contaminação, a varíola dos macacos se parece muito com outras viroses, alerta o especialista. Isso quer dizer que o paciente tem dor no corpo, febre e dor de cabeça.
“Porém, após os surgimentos das lesões, é quando esse diagnóstico fica mais fácil de ser feito pelo profissional de saúde e são essas lesões que acabam levando esse paciente para um atendimento médico”, ressalta.
A partir do diagnóstico, a pessoa deve procurar atendimento médico e se isolar.