Emprestimo com garantia de celular na Mister Money
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Modalidade de crédito gera controvérsia porque consumidor pode ficar sem acesso
ao smartphone. Financeiras prometem contratação fácil, inclusive a negativados,
e juros atrativos.
O interesse pelo empréstimo com celular como garantia cresce na internet desde
janeiro de 2021. A modalidade permite que o consumidor coloque o smartphone à
disposição da instituição financeira em troca de um determinado valor. Existe a
promessa de facilidade na contratação, mas também há o risco de ficar com o
telefone bloqueado em caso de inadimplência. Nas linhas a seguir, conheça os
principais pontos sobre este novo serviço financeiro que, por enquanto, está
disponível apenas para dispositivos Android, como Samsung, Motorola e Xiaomi.
Vale destacar que o valor ofertado nessa modalidade não costuma ser muito alto,
uma vez que a garantia é o próprio smartphone. As cifras costumam variar entre
R$ 300 e R$ 3 mil, a depender do celular do cliente. Geralmente o pagamento
ocorre em até 12 vezes.
1. Contratação fácil, inclusive para negativados
Uma das vantagens desta modalidade é a facilidade na contratação. Para
solicitar o crédito com celular como garantia, a maioria das instituições
financeiras exige apenas que a pessoa seja maior de 18 anos, tenha conta em
banco e comprove renda de ao menos um salário mínimo para garantir o pagamento
do empréstimo. Além, é claro, de ter um celular funcionando adequadamente.
Qualquer pessoa que cumpra tais exigências poderá solicitar o empréstimo, inclusive
quem estiver negativado. No entanto, os critérios de aprovação dependem de cada
instituição financeira. Como o celular funciona como garantia, as chances de
aprovação costumam ser altas. A renda mínima depende do valor solicitado no
empréstimo. As parcelas não podem comprometer mais do que 30% da arrecadação
mensal do solicitante.
2. Taxas de juros atrativas
As taxas de juros do empréstimo com celular como garantia costumam ser mais
baixas do que as praticadas por outros tipos de crédito, como o cartão de
crédito ou cheque especial, por exemplo. O Custo Efetivo Total (CET) varia
entre 6,28% e 11,28% ao mês, o que dá entre 107,67 e 268,29% ao ano,
respectivamente.
A critério de comparação, a taxa média dos juros rotativos do cartão de crédito
é de cerca de 13% ao mês e pode chegar a 300% ao ano. Já a taxa do cheque
especial nos grandes bancos gira em torno de 8% ao mês, chegando a 155% ao ano.
3. Apenas celulares Android são aceitos
Somente os donos de celulares com o sistema Android podem solicitar esta modalidade de empréstimo. Isso acontece porque o sistema iOS, presente no iPhone, é incompatível com o tipo de software que todos os contratantes devem instalar. Este programa permite que a instituição financeira faça o bloqueio do celular em caso de inadimplência.
Algumas instituições financeiras aceitam apenas celulares da Samsung como garantia. Outras permitem marcas como Motorola, Xiaomi e LG. A avaliação geralmente é feita de forma 100% remota e cabe ao cliente responder a uma série de perguntas sobre os componentes do dispositivo, como microfone, bateria, som e câmera. Além disso, fotos também são solicitadas para avaliar o estado do aparelho.
4. Falta de pagamento pode levar a bloqueio do celular
Um dos pontos mais polêmicos do empréstimo com celular como garantia diz respeito ao contrato do serviço. O cliente deve concordar com uma cláusula que prevê que o smartphone fique bloqueado caso ocorra o atraso no pagamento da parcela. Por meio do software para Android, a instituição financeira consegue desabilitar o telefone remotamente. O dispositivo fica inutilizável, realizando apenas chamadas de emergência.
O celular só é desbloqueado quando o consumidor regulariza o pagamento. Vale destacar que o smartphone continua em posse do usuário e que a instituição financeira não possui acesso a nenhum outro aplicativo do celular, como os apps de conversa ou a galeria de fotos.
5. Prática é questionada na Justiça
Órgãos de defesa do consumidor questionam a prática de bloquear o celular em caso de inadimplência. O promotor Paulo Roberto Binicheski, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), explica ao TechTudo que “a cláusula é abusiva por se aproveitar da fraqueza da vítima e de sua condição social”. Ele ainda diz que as empresas do setor “pegam as pessoas mais carentes” por focar somente em usuários de Android.
Binicheski afirma que dívidas bancárias seguem um rito que passa pela Justiça até que ocorra a execução. “O banco não pode entrar na casa da pessoa e fazer tudo por conta própria. Nesta nova modalidade, a empresa invade o celular das pessoas e impede o fluxo de telecomunicações”, conclui.
FONTE: Techtudo