Fogo na Amazônia chama a atenção do mundo e abala imagem do Brasil
As queimadas na Amazônia ganharam forte repercussão na imprensa internacional nesta semana. Os principais veículos em diversas partes do m...
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As queimadas na Amazônia ganharam forte repercussão na imprensa internacional nesta semana. Os principais veículos em diversas partes do mundo – especialmente de países que tem negócios com o agronegócio brasileiro – têm destacado não apenas as chamas na maior floresta tropical do mundo, mas principalmente o posicionamento do governo federal em relação ao problema.
Foto: Reprodução |
“Veio, testemunhas disseram, rapidamente e sem aviso prévio. Um comparou com o ‘apocalipse’”. Assim abre a matéria do jornal britânico The Independent sobre o caso, relatando o dia (segunda-feira, dia 19) em que a cidade de São Paulo escureceu, às três horas da tarde, “depois que vastas colunas de fumaça de incêndios florestais que queimavam pelo continente subitamente varreram a cidade”.
O Brasil está pegando fogo: número de queimadas é o maior em sete anos
Na verdade, segundo informações de meteorologistas, o que provocou a noite prematura em São Paulo foi uma frente fria, mas a fumaça das queimadas no Centro-Oeste chegaram à capital paulista, provocando inclusive uma chuva negra em algumas áreas da cidade.
A primeira página do jornal britânico The Guardian desta quinta-feira (22/8) destaca a recepção, sob vaias, do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na Semana do Clima da América Latina Caribe, evento internacional que acontece essa semana em Salvador (BA) e antecede a Conferência do Clima para as Nações Unidas. “Um senador da oposição está planejando pedir seu impeachment na Suprema Corte do Brasil”, traz a reportagem.
Na quarta-feira (21/8), o jornal publicou uma matéria repercutindo a acusação do presidente Jair Bolsonaro de que ONG’s teriam ateado fogo na Amazônia enquanto ele tentava desviar as crescentes críticas internacionais de seu fracasso em protegê-la. “Uma onda de incêndios em vários estados da Amazônia neste mês seguiu relatos de que os agricultores estavam se sentindo encorajados a limpar a terra para plantações e fazendas de gado porque o novo governo brasileiro estava ansioso para abrir a região para a atividade econômica”, diz.
Fonte: revistagloborural.globo.com