Suspeito de matar costureira em São Benedito tem a casa incendiada após o feminicídio | Diário Sobralense News

Suspeito de matar costureira em São Benedito tem a casa incendiada após o feminicídio

De acordo com a Polícia Militar, o homem se entregou por temer pela vida dele Reprodução/Facebook O homem que assassinou a ex-compan...

De acordo com a Polícia Militar, o homem se entregou por temer pela vida dele

Reprodução/Facebook
O homem que assassinou a ex-companheira na cidade de São Benedito teve a casa incendiada após o crime na noite deste domingo (23). A costureira Antônia Eliene de Oliveira Viana, de 39 anos, foi morta com golpes de facas pelo ex-companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento. Moradores registraram o incêndio em vídeo. De acordo com a Polícia Militar, pessoas se revoltaram com o crime e atearam fogo na casa.

O autor do crime, identificado como Ricardo Vasconcelos, de 40 anos, foi preso quando estava escondido em um matagal. A Polícia contou que o homem se entregou por termer pela vida dele.

“Quando a gente prendeu ele, ele já tinha entrado em contato com o pai dele e disse que ia se entregar. Ele disse: 'quero me entregar', não esboçou nenhum tipo de reação", disse o sargento da Polícia Militar Alexandre dos Santos.

Ainda segundo o sargento, Ricardo afirmou não se lembrar do crime e, em outro momento, chegou a dizer que não tinha matado a ex-companheira. O suspeito foi preso e levado para a Delegacia Regional de Tianguá.

O crime
Antônia Eliene foi morta pelo ex-companheiro quando comemorava o aniversário da irmã numa festa junina. A irmã e o filho de Eliene tentaram ajudar a vítima, e também foram feridos. Os três foram encaminhados a uma unidade hospitalar, mas a costureira morreu. Os outros feridos tiveram escoriações leves, foram medicados e liberados.

De acordo com um familiar, a mulher foi atingida com 12 facadas.
"Ela era uma mulher trabalhadora. Vivia para os filhos dela. Estava agora trabalhando para fazer uma casa para ela morar com a família. Era uma mulher que estava sempre na igreja. Todos gostavam muito dela, pois era educada", lamentou uma parente, que não quis se identificar.

Fonte: DN

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