Moradores deixam casas por receio de alagamento, em Granja/CE | Diário Sobralense News

Moradores deixam casas por receio de alagamento, em Granja/CE

Em 2009, na última vez que o Rio Coreaú ultrapassou o limite, a água transbordou e invadiu boa parte das casas da cidade. A população teme q...

Em 2009, na última vez que o Rio Coreaú ultrapassou o limite, a água transbordou e invadiu boa parte das casas da cidade. A população teme que a situação se repita. 



Vários moradores do Município de Granja, na região Norte do Ceará, estão saindo das próprias casas por receio de um possível alagamento, com a elevação do rio Coreaú, que abastece a cidade, localizada a 300 km da capital Fortaleza. A situação decorre das fortes chuvas que se concentram naquela zona do estado em 2019.

Os altos níveis de precipitação durante essa quadra chuvosa fizeram com que afluentes, barragens e açudes aumentassem consideravelmente a situação das águas naquela parte do estado. Granja é um dos principais municípios que estão sofrendo com os robustos índices pluviométricos. O nível do Rio Coreaú alcançou os 3,40 metros na tarde de ontem (03) e, caso atinja os 4 metros, a barragem “Limão Brandão”, que recebe toda essa água irá transbordar.

A preocupação da população granjense se reforça porque há exatamente dez anos, além de Granja, parte das cidades de Ubajara e Frecheirinha foram inundadas — sendo Granja o município mais afetado. Em 2009, quase toda a cidade ficou debaixo d’água e dezenas de famílias ficaram ilhadas. Temerosos de que este cenário se repita, muitas famílias começaram a deixar suas casas no fim da tarde de ontem.

“A água já está aumentando e nós não vamos esperar (ficar pior). Porque à qualquer hora pode chover e é melhor tirar antes da chuva. Vamos tirar as coisas antes de perder, 'né'?. Nós somos acostumados (com a água invadindo a casa) porque vivemos perto da beira da maré. Mas nós vamos alugar uma casa mais para cima e vamos nos mudar para lá”, revela Antonio Jair Pereira Messias, agricultor que mora com a esposa e dois filhos.

A Defesa Civil do município não confirmou quantas casas já foram esvaziadas. Muitos moradores estão se encaminhando para casas de familiares ou conhecidos. Àqueles que não possuem essa alternativa, a prefeitura do município está alugando casas para receber as famílias mais vulneráveis que residem em áreas de risco.

Fonte: G1

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