Aluna se finge de morta para não ser atingida durante tiroteio em escola de Suzano | Diário Sobralense News

Aluna se finge de morta para não ser atingida durante tiroteio em escola de Suzano

Vários estabelecimentos nas proximidades da escola estão oferecendo assistência aos alunos e avisando os pais Agência O Globo U...

Vários estabelecimentos nas proximidades da escola estão oferecendo assistência aos alunos e avisando os pais



Agência O Globo
Uma adolescente se fingiu de morta para evitar que fosse baleada durante a ação de dois atiradores na Escola Estadual Raul Brasil, no Jardim Imperador, em Suzano, nesta quarta-feira, contou uma auxiliar administrativa de 30 anos, que acolheu um grupo de estudantes no escritório onde trabalha. Segundo ela, os adolescentes estavam muito assustados, principalmente essa menina, que estava com o uniforme sujo de sangue.
— Ela disse que se fingiu de morta para não ser atingida também. Dois colegas dela foram feridos. Ela não conseguiu falar direito o que aconteceu, estava em estado de choque. Depois o pai dela veio buscá-la e a levou para o hospital — afirmou.
De acordo com a moradora de Suzano, que preferiu não se identificar, vários estabelecimentos nas proximidades da escola estão oferecendo assistência aos alunos e avisando os pais deles.
Os dois atiradores, que estavam encapuzados, atiraram a esmo várias vezes e mataram cinco estudantes, uma funcionária do colégio e se suicidaram em seguida.

A PM foi chamada por volta das 9h30 para atender a ocorrência. Ainda não se sabe a motivação do crime.
Testemunhas relatam pânico
A comerciante Jozielma Soares dos Santos, de 48 anos, que trabalha numa oficina a cerca de 200 metros da Escola Estadual Professor Raul Brasil, relatou o pânico vivido por alunos.
Jozielma contou que abrigou uma aluna que estava na escola na hora do massacre.
— Daqui da oficina deu para ouvir muitos tiros. De repente, começou a sair muita gente correndo da escola. As crianças saíam correndo, chorando muito, gritando. Uma menina entrou aqui na oficina desesperada, pediu meu celular emprestado para ligar para a mãe, mas a ligação não completava. Foi uma cena horrível — contou.
Segundo o relato da aluna abrigada por Jozielma, os atiradores começaram o massacre logo após o sinal tocar, anunciando o início das aulas.
— Ela disse que eles diziam que iam matar todo o mundo, que iam jogar uma bomba. Alguns alunos se trancaram no refeitório, e outros fugiram pelo portão. O clima aqui está muito tenso, tem muitos pais chegando à escola par aprocurar os filhos — contou a comerciante.
Um morador de um condomínio localizado na frente da escola, que não quis se identificar, afirmou que por volta das 9h acordou ouvindo o barulho dos tiros. Segundo ele, da janela dos apartamento no sexto andar era possível ver alunos correndo e gritando no pátio da escola.
— O barulho dos disparos parava e voltava toda hora. Depois de uns 10 minutos vi uma viatura chegando nos fundos da escola ao mesmo tempo que muitos alunos pulavam o muro para tentar fugir dali.
Ainda segundo o morador, em pouco tempo familiares dos alunos e funcionários começaram a chegar ao local buscando por informações de possíveis vítimas.
A escola tem cerca de 1 mil alunos matriculados e 105 funcionários, segundo dados do Censo Escolar de 2017. A escola oferece turmas do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do Ensino Médio.

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