Veja quem são as vítimas do massacre da escola de Suzano (SP) | Diário Sobralense News

Veja quem são as vítimas do massacre da escola de Suzano (SP)

Dez pessoas morreram no atentado; 11 vítimas ficaram feridas, 2 estão em estado grave Cinco alunos e duas funcionárias da escola...

Dez pessoas morreram no atentado; 11 vítimas ficaram feridas, 2 estão em estado grave




Cinco alunos e duas funcionárias da escola estadual Raul Brasil, em Suzano , na Grande São Paulo, morreram após Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos entrarem no colégio atirando. Antes do ataque à escola, eles mataram Jorge Antônio Moraes, dono de uma locadora e parente de um dos atiradores. Veja quem são as vítimas dessa tragédia.


Caio Oliveira
Era fã de basquete e de rap. No Facebook, o adolescente curtia diversas publicações da página oficial da NBA, principal liga de basquete do mundo, e de astros do esporte, como o ex-jogador americano Shaquille O'Neal. Em um texto de despedida, uma amiga do jovem conta que Caio "jogava muito bem" e não escondia isso de ninguém. Várias de suas fotos retratavam cestas e bolas de basquete.

Além do esporte, o adolescente também amava tudo relacionado ao rap. Nas fotos em destaque do perfil, ele publicou três capas de álbuns do gênero: o clássico "Sobrevivendo no Inferno", dos Racionais MC's, "Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa...", de Emicida, e "Castelos e Ruínas", de BK. Já duas de suas fotos de capa eram sobre o seriado "Um maluco no pedaço", que alçou o ator Will Smith ao estrelato nos anos 1990 e abordava, além de temas raciais, a cultura do hip hop.

Cleiton Antônio Ribeiro
Aluno do 3º ano do Ensino Médio, Cleiton, de 17 anos, foi descrito por amigos como um rapaz "muito tímido, quieto, simples e gentil". Ele era reservado, "sempre na dele" e não tinha o hábito de usar redes sociais. Uma colega de classe disse que o jovem era "um amor de pessoa" e a pessoa "mais pura e inocente" que ela já conheceu.

Samuel Melquíades
Samuel, de 16 anos. Segundo o tio, era um menino bom, educado, não era de balada, nem de confusão. Marcos, tio dele, disse: "Quando eu era criança, a educação que a gente recebia era diferente. Hoje nossos filhos fazem o que querem e ninguém toma providência. Nunca vi algo assim".

Douglas Murilo Celestino

Douglas Murilo, de 16 anos, foi o último a ter o corpo identificado pela Secretaria de Segurança pública. Ele tinha no bolso o documento de identidade de João Victor Ramos Lemos, que chegou a ser incluído na lista de mortos, mas que está entre os feridos.

Pablo Henrique Rodrigues

  • Funcionárias da escola
Marilena Umezu
A coordenadora pedagógica, de 59 anos, era engajada nas redes sociais. A última postagem no Facebook foi feita na noite de segunda-feira, quando replicou mensagens sobre a reforma da Previdência e a Lava-Jato. Recentemente, falou sobre a tragédia de Brumadinho (MG), em que cobrou Justiça e sobre as denúncias envolvendo o senador Flávio Bolsonaro.

Eliana Regina Xavier
Era agente de organização escolar e tinha 38 anos.
  • Dono de loja de veículos
Jorge Antônio Moraes
Jorge Antonio de Moraes, proprietário da Jorginho Veículos, foi baleado no escritório de sua concessionária. Ele seria parente de um dos atiradores. Jorge foi levado ao Hospital das Clínicas, onde foi submetido a uma cirurgia, mas morreu em decorrência dos ferimentos.
  • Atiradores
Guilherme Taucci Monteiro
Guilherme Taucci, de 17 anos, postou fotos em uma página no Facebook na qual se identifica como Guilherme Alan, momentos antes da tragédia. Nas imagens, o rapaz faz gestos com as mãos imitando armas, aponta o dedo para a própria cabeça, aponta uma arma para a câmera e usa a máscara com a qual aparece morto no chão da escola. Entre as publicações de Guilherme, há imagens do símbolo anarquista (um círculo com um 'A' no meio), desenhos de cenas de guerra, uma imagem dos atores da série "Hannibal" e fotos da banda de heavy metal Slipknot.

Guilherme foi criado pelos avós maternos. A mae dele é dependente química e teria vários filhos, com pais diferentes. O pai dele também seria dependente químico. A mãe de Guilherme vive na cidade, mas não na casa dos pais. A avó de Guilherme, já idosa, morreu em dezembro passado. Ele chegou a trabalhar com o tio, Jorge Antonio Moraes, na loja de carros. Jorge, um dos mortos, teria dispensado o trabalho do sobrinho recentemente.

Luiz Henrique de Castro
Luiz, de 25 anos, faria aniversário no próximo sábado. O perfil dele no Facebook foi tirado do ar após a tragédia. De acordo com a Rádio CBN, não havia informações pessoais na página. Mas tinha na foto de capa um soldado com um fuzil na mão, imagens de combates e de jogos de videogame de tiros. Também fazia parte de grupos com nomes sugestivos como "Cidadão armado", "Um amor: armas" e "Eu gosto de armas e não sou bandido".

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