Caso dos adolescentes agredidos no centro de Sobral; vídeo | Diário Sobralense News

Caso dos adolescentes agredidos no centro de Sobral; vídeo

Agentes reclamam do trabalho análogo ao de escravo, imposto pelo secretário Erlanio Matoso. O caso já está no Ministério Público. N...

Agentes reclamam do trabalho análogo ao de escravo, imposto pelo secretário Erlanio Matoso. O caso já está no Ministério Público.


Novas imagens revelam que um dos garotos foi perseguido e torturado por um segurança da Escola de Artes e Ofícios (ECOA), e só depois de 8 minutos chegaram três viaturas da Guarda Municipal. Uma ocorrência simples que se estendeu por 25 minutos sem necessidade, levando o prefeito Ivo Gomes a ameaçar expulsar os guardas, classificando-os de fascistas nas redes sociais.

Os jovens estavam pichando prédios públicos naquela madrugada do dia 27 de outubro, quando foram perseguidos por vigilantes e seguranças da ECOA. Depois da abordagem dos agentes da Guarda Municipal, um deles se excedeu ao ser xingado por um dos garotos.

Por outro lado, os agentes da Guarda Municipal de Sobral reclamam que sofrem perseguição do secretário Erlânio Matoso, desde seu tratamento grosseiro até nas escalas desumanas 4/2 de 8 horas por dia em pé, em desacordo com o edital do concurso e do regime interno. O trabalho está sendo considerado por alguns agentes, como análogo ao de escravo, até porque se reclamar é repreendido e pode sofrer sanções internas, revelou um servidor. O caso vem gerando desconforto na tropa e em apenas sete meses, vários agentes, inclusive mulheres, sofreram lesões graves na coluna, no tornozelo, nos joelhos e estão de atestado médico. Alguns já pensam em abandonar a carreira e se preparam para outros concursos.
Segundo o vereador sargento Ailton, os guardas municipais de Sobral estão trabalhando 200 horas e recebendo apenas 180 horas de trabalho. O caso já está sendo investigado pelo Ministério Público.

"Houve uma reunião em que as guardas femininas pediram para serem tratadas como mulheres, mas o secretário Matoso foi duro ao afirmar que homens e mulheres não tem diferença e que a escala não mudaria", conta um agente que não iremos identificar. As agentes femininas são obrigadas a trabalhar no sol em pé por 8 horas, mesmo na semana das cólicas e menstruação. Alguns vão trabalhar com dificuldade de caminhar.
Fonte: Wellington Macedo

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